Sabe quando 300ml de refri não é o suficiente para matar nossa sede e só tem exagero de 700ml logo acima? Pois é assim que estamos no mercado nacional de motocicletas, sem opções para aqueles que querem galgar um próximo passo após os modelos de entrada (até 250). Aqueles que simplesmente querem algo dentro da razão entre cilindrada e preço de peças ficam surpresos ao se depararem com degrau monetário. Saltam de 15 para 25 mil reais!!
Apresentada no salão de Milão EICMA 2012 a nova CB500 não vem sozinha, vem em família. A novidade vem seguindo o novo conceito da Honda em ultilizar a mesma plataforma para vários modelos, assim como o família NC700 que foi feita em três versões: NC700X, NC700S e a scooter INTEGRA, todas partilham o mesmo motor e chassis. A família CB500 conta com o crossover CB500X, a esportiva CBR500R, e a naked CB500F.
O moderno e leve propulsor bicilíndrico de refrigeração líquida pesa somente 52,7kg. Conta com comando duplo de cabeçote (DOHC) e quatro válvulas por cilindro, deve ficar entre 45 e 47 cavalos, para atender a nova norma européia de habilitação, a A2, onde condutores maiores de vinte anos podem pilotar motocicletas de até 47,58 cavalos.
Chega por volta do primeiro trimestre na Europa, sendo que sua chegada nas terras tupiniquins apesar de não confirmada é quase certa.
Me recordo da década de oitenta onde a primeira grande moto era a “CBzona”, a top das motos por aqui vendidas. Hoje estamos órfãos de motos de média cilindrada com bom custo-benefício. Temos as tetracilindricas que giram em torno de 25 a 45 mil reais mas, não são a melhor opção de uso diário no caótico trânsito carioca. Esquentam que é uma beleza, são pesadas e contam com o raio de giro limitado. As novas CB’s viriam justamente ocupar essa lacuna de preço e proposta. Vamos aguardar para ver a política de preços, pois a Honda anda sem noção. No relançamento da Falcon, sua proposta era ficar entre 17 e 18 mil reais, mas ao consultar em uma concessionária carioca o preço praticado era de….22 mil reais!!!