Os apaixonados pelo Honda Fit podem começar a dar pulos de alegria. A terceira geração fabricada no Brasil está prestes a chegar as lojas ainda esse mês e está cheio de novidades. Para quem já era consumidor do carrinho vai gostar das mudanças. Começando pela traseira que ganhou lanternas maiores que sobem pelo vidro, ao estilo CR-V, mas as do vidro são apenas enfeites. A lanterna lembra a do Volvo Hatch que tem a tampa de vidro, sabem qual é? Muito bonita. Há também um pequeno spoiler no alto da tampa do porta-malas e no para-choque e duas saídas de ar meio mandrakes. Ele aumentou um pouco de tamanho, que apesar de ganhar 3 cm a mais, a impressão é que se ganhou espaço extra interno, principalmente para os passageiros de trás. Isso se explica. A plataforma é a mesma do City e servirá também para o novo carro da montadora que irá concorrer com o Eco Sport e se chamará Vezel.
O Fit ganhou suspensão e sistema de direção novos, ou seja, o que já era bom , ficou melhor ainda. O volante vem com boa pegada , marca dos Honda. O motor é basicamente o mesmo 1.5 da versão anterior , porém , nos testes feitos pelo Marcelo Consentino , de O Globo, ganhou um torque maior, resumindo, ficou mais esperto. Pisou no acelerador, o bichinho vai-que-vai. A transmissão volta a ser a campeã CVT que equipava os carrinhos, inclusive os CR-V, e tinha sumido. Ótimo. Nesse , teremos a versão ECO, o tal botão verdinho que já vem no CR-V e quer dizer condução ecologicamente correta, portanto, menos consumo. A fábrica garante que o FIT faz 14 Km/L, na estrada, e 12 Km/L, na cidade. Quem tem sabe que as vezes pode ser até mais!
No bolso, quem optar pela versão DX pagará R$ 49.900 e o EXL automático, R$ 65.900. Nessa versão mais luxuosa, o painel é um pouco diferente com detalhes em azul e ainda ganha uma tela de 5 polegadas, e direito a câmara de ré, um adianto para os esquecidos na hora de estacionar e adoram dar aquela raladinha no para-choque dos outros. O porta-malas pode receber 363 litros e o motor é flex, quatro cilindros , 16 v e potência de 116 cv a 6.000 rpm. Pneus 185/55 e raio 16. Uma boa novidade do motor foi a eliminação do tanque de gasolina da partida a frio.
O novo FIT será produzido na fábrica de Sumaré (SP). Uma ausência notada é falta de um GPS , aparelhinho tão comum nos dias de hoje. Depois da febre de anos atrás quando inúmeros foram lançados, quando vários carros e celulares passaram a vir com GPS, esse serviço passou a ser mais do que comum e obrigatório nos dias de hoje.não?
