Os amantes do Civic podem separar o dinheiro porque vão querer trocar de modelo no ano que vem. A Honda antecipou a aparição do ’bólido’ que seria no salão de Frankfurt e surpreendeu a todos mostrando a décima geração do Civic, em Los Angeles mês passado. O modelo ganhou uma aparência mais arrojada e elegante, com estilo mais próximo a um fastback, ou seja, a queda do teto ficou mais longa na traseira. A dianteira se destaca pela grade cromada e uso de LED nos faróis e luzes diurnas. As lanternas também utilizam a tecnologia.
O veículo é totalmente novo, a começar pela plataforma, que colaborou para o carro ficar maior e mais largo, além de ganhar espaço no entre-eixos. Com a utilização de aço especial, o Civic ganhou 25% de rigidez torcional. O novo desenho garantiu melhora de 12% na aerodinâmica. O sedã promete ser mais silencioso, graças a um para-brisa com função acústica, melhora na vedação do cofre e tripla vedação nas portas.
O carro mais vendido da Honda também conta com um novo motor, um bloco 1.5 turbo com injeção direta, acoplado ao câmbio do tipo CVT ou manual de seis velocidades na versão de entrada. O outro bloco é um 2.0 16V iVTEC, que a Honda promete ser o motor mais potente utilizado no Civic convencional. As variantes esportivas Si e Type R estão confirmadas.
A Honda prometeu acabamento interno mais refinado, para isso, a primeira medida foi abandonar o painel de dois andares. O velocímetro é digital e o console ostenta uma central multimídia com tela de sete polegadas com integração aos smartphones com sistema Apple Car Play e Android Auto. O Civic ainda conta com ar-condicionado automático de série, ou de duas zonas nas versões topo de gama. Outro opcional é o freio de estacionamento eletrônico. O pacote Hoda Sensing, que incorpora controle de cruzeiro adaptativo, frenagem de emergência e auxiliar de mudança de faixa, também está presente.
A fabricante ainda não confirmou a data de estreia do modelo nos Estados Unidos, o Brasil deve aguardar até o segundo semestre de 2016.
O novo Civic ganhará dois novos motores: um 2.0 de 4 cilindros i-VTEC, que equipará as versões LX e EX, e o novo 1.5 de 4 cilindros com injeção direta e turbo, presente nas versões EXT, EXL e Touring. Ambos podem ser equipados com câmbio manual de seis marchas ou com a nova caixa CVT, que chega para substituir a automática tradicional. A dúvida é saber se a transmissão continuamente variável vai conseguir transmitir a esportividade prometida pela marca. A caixa e o novo motor 1.5 turbo também estarão debaixo do capô do modelo nacional, que será convertido em flex.