Infelizmente hoje em dia, tem muita gente se alimentando de saquinho, potinho,
caixinha ou latinha. Com isso temos nutrientes de baixa qualidade e muitas vezes o nosso organismo não consegue decodificar. Precisamos comer comida com “cara de comida”! Uma das doenças comuns que uma alimentação com esse perfil pode ocasionar é a ANEMIA. Bateu um cansaço, uma sensação de fraqueza e um desânimo? Cuidado. Juntos, esses sintomas podem ser um sinal de anemia. O problema é causado pela diminuição do
número de glóbulos vermelhos do sangue. Essas células contêm ferro e são responsáveis por levar oxigênio para todo o organismo.
Há duas formas de anemia: aguda (perda súbita de sangue) e crônica (quando o problema existe há tempos, com perdas aos poucos) e somente o hemograma poderá mostrar a situação dos glóbulos vermelhos, até porque são vários tipos de anemia: aplástica (causada por uma deficiência na medula óssea), ferropriva (diminuição de glóbulos vermelhos), perniciosa (carência de vitamina B12) e hemolítica (anemia do recém nascido caracterizada por uma destruição maciça dos glóbulos vermelhos) Pessoas de todas as idades estão sujeitas à doença, mas na infância, durante a gravidez e
nos mais velhos é preciso redobrar a atenção. Por isso, tome ciência:
1. O cardápio: A melhor maneira de se prevenir da anemia é comer sempre carnes
magras, ovos e feijões, além de vegetais verde-escuros, que são ricos em ferro. É falsa a lenda de que a beterraba é um santo remédio para anemia, ajuda, mas não resolve.
2. Em jejum: O ferro é mais bem absorvido em jejum, seguido por alimentos com
vitamina C (laranja, agrião, pimentão, vegetais verde-escuros etc.).
3. Exame médico: Para dar fim à anemia, não basta alimentar-se bem. Por isso, é
preciso consultar um clínico. O médico poderá receitar remédios com ácido fólico e ferro, além da dieta, caso seja uma anemia severa. Com o exame de sangue, ele pode dizer qual suplemento de minerais e vitaminas corrigirá o problema.
4. E as crianças? Nelas, além da dieta, os sintomas são tratados com vermífugos.
tratados com vermífugos. A
presença de vermes no aparelho digestivo reduz o número de hemácias.
5. Fluxo menstrual: Na mulher, a menstruação também é uma vilã. Se você menstrua mais do que o normal, a perda repentina de sangue faz diminuir seus estoques de ferro.
6. Homem no médico: No homem, a maior causa é a perda de sangue em órgãos ligados à digestão. Ele pode sofrer de gastrite, úlcera ou até mesmo hemorroidas.
7. Na gravidez: O ginecologista pede o hemograma no início do pré-natal. O exame diz de quais vitaminas e compostos a gestante precisará. Um é o ácido fólico, que aumenta a produção de sangue.
8. Tipos de anemia: Dependendo da gravidade da anemia, o médico pode indicar suplementos de ácido fólico, ferro, vitaminas C e B12, além de vacinas (contra hepatites A e B) ou, em casos extremos, transfusões de sangue.
9. Atenção ao idoso: Neles, a anemia é mais perigosa e deve ser rastreada pelo hemograma. Ela pode ser causada por um tumor do aparelho digestivo ou porproblemas na medula óssea.