Gosto não se discute

Coluna do Bem - junho de 2014

A ciência ainda não tem uma resposta definitiva para explicar  por que alguns gostam de jiló e outros não suportam chocolate. Existem, porém, boas hipóteses. “Tais diferenças envolvem desde  predisposições genéticas e culturais até uma sensibilidade maior de
papilas gustativas ao sabor amargo”, afirma o neurocientista Paul Briesling, do Centro Monell de Química dos Sentidos, em Filadélfia, Estados Unidos. Segundo ele, enquanto algumas pessoas são mais sensíveis, por exemplo, à guanina (substância encontrada na água tônica), outras nascem sem essa sensibilidade.
“Mas esses casos relacionados aos receptores do amargor são raros: a maioria das preferências individuais está relacionada a fatores sociais e psicológicos”, diz Briesling.
A aceitação de uma  bebida por um mesmo grupo de jovens ou uma má experiência na infância associada a um alimento específico. É por esse motivo que, sem dúvida nenhuma, podemos influenciar de uma forma positiva essa percepção com hábitos saudáveis na creche escola desde o berçário,  quando as evoluções alimentares acontecem gradativamente e com muita confiança e segurança, estabelecendo uma parceria da creche escola com a família. Levamos para a vida adulta todo o aprendizado construído na primeira infância. E é claro as sensações de prazer e frustações com as experiências vividas com  a alimentação nessa fase podem gerar muitas conquistas ou transtornos alimentares que deixaram sequelas para
Por isso devemos respeitar a individualidade de cada um. Carolina Liberatojilo


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