Volta as aulas: cuidados com os pequenos

Coluna do Bem - fevereiro de 2016

Ano letivo começando, rotina sendo adaptada é hora de perder os quilos que ganhamos nas férias. A seguir 3 dicas bem simples…
1) Diminua os petiscos ao alcance das crianças (e do seu também).

Junto com os alimentos prontos para o consumo, como massas e macarrões instantâneos, os petiscos industrializados – biscoitos, bolachas recheadas, salgadinhos, chocolates – são os principais causadores da obesidade infantil.

criancas
Uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade do Norte da Califórnia com mais de 30 mil crianças americanas apontou que 27% das calorias consumidas diariamente vêm de petiscos industrializados. O estudo concluiu que eles roubaram o lugar das refeições de verdade. Nos últimos 30 anos
aumentaram mais a ingestão de calorias vindas de produtos industrializados, 168 calorias por dia, do que o total de calorias consumidas em um dia.
2) Faça seu filho gastar calorias –
O estilo de vida que aumentou o consumo de petiscos e produtos industrializados também tornou as crianças mais sedentárias. Com a urbanização, brincar de empinar pipa, de esconder e de jogar bola no meio da rua virou um risco, tanto por causa do movimento dos carros quanto pela violência urbana. Os pais que trabalham fora se sentem mais seguros ao deixar os filhos brincando dentro do apartamento, entretidos com o computador, videogame e televisão. Um levantamento do IBGE mostra que 48% das crianças de 0 a 9 anos assistem a mais de 3 horas de televisão diárias. Quase 20% afirmam usar frequentemente o computador e jogar videogame. Uma pesquisa encomendada por um canal infantil a cabo revelou que 87% das crianças entrevistadas disseram preferir jogar futebol pelo videogame a enfrentar outros jogadores de carne e osso. O problema é que a combinação da alimentação altamente calórica com pouca atividade física é desastrosa para a saúde das
crianças. Ela se transforma em quilos a mais e saúde de

das crianças. Ela se transforma em quilos a mais e saúde de menos.
3) Coloque os pequenos mais cedo na cama –
Um estudo feito pela Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, reuniu evidências de que as crianças que dormem menos de sete horas por dia têm quatro vezes mais chances de ficarem obesas. “Cada hora a menos de sono aumenta entre 15% e 20% o risco de obesidade”, afirma o neurologista Walter Moraes, pesquisador da Unifesp que estuda a relação entre obesidade e sono. Isso acontece porque a privação do sono aumenta a ação de hormônios que estimulam a fome, como a grelina, e diminui a produção de leptina, uma substância ligada à sensação de saciedade. O objetivo dessas alterações
bioquímicas é avisar para o corpo que precisamos consumir energia já que estamos acordados.
Mas quando essa lógica é alterada, o organismo continua pedindo e armazenando energia que ele não precisa. O resultado é o acúmulo de gordura.


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