Fiz aniversário no último dia 04 de Julho e me chamou a atenção o número elevado de convites para reuniões regadas a queijos e vinhos. Até fondue apareceu. Confesso que este mês deu vontade de falar sobre harmonizações sobre sopas e caldos depois de ler a Miam Miam deste mês onde o jornal indica um estabelecimento novo que abriu na Gilka Machado. Em Julho, temos duas datas mundiais importantes:o aniversário da Independência dos Estados Unidos, no dia 04, e a queda da Bastilha, dia 14 de Julho , na França. Para homenagear a terra do Tio Sam , poderíamos falar de belos representantes da Califórnia A Califórnia é responsável por 90% da produção de vinho dos Estados Unidos e é a quarta produtora mundial da bebida, depois de França, Itália e Espanha. Anualmente, o Estado atrai cerca de 20 milhões de turistas para as regiões dedicadas à vinicultura.
Todo esse interesse advém da qualidade do produto fabricado e da grande variedade de uvas cultivadas no Estado —cerca de cem!! Cada variedade de uva tem aroma e sabor próprios, o que contribui para o resultado final da bebida.
Já a França…..é o paraíso…a Disneylândia dos amantes do vinho.
Mas e os queijos? Pois é. Eu sugeri aos amigos irmos ao Emporium Santa Therezinha e fazer aquele mix de queijos bons que eles vendem lá, como o Grana Padano, Primadonna, gorgonzola e brie. Fui no restaurante Toca da Traíra um dia desses a convite do Marco Aurélio, proprietário, e ele fez questão de me apresentar sua adega que tem um número bem grande de rótulos. Claro, que, como ele vende peixe de água doce, procurou escolher os rótulos que caem bem com os peixes da região do Araguaia. Mas levei três rótulos para essa reunião com os amigos e o resultado foi fantástico.
Na mesa, além dos queijos compramos no Emporium amêndoas, nozes, , damascos e potinhos de mel. Primeiro , abrimos o Norton Robles malbec 2008, (www.norton.com.ar), importado pela Wine Brands. Na Toca, ele sai a R$48.90. Não é caro. Se tiver uma graninha a mais, vale levar o Perdriel colecion cabertnet Sauvignon, que custa o dobro, R$90. Para terminar , tomamos o o Moore’s creek Shiraz, que sai a R$64.90. Esse eu já vi no Zona Sul, mas não é sempre. Pesquisei este antes e vi que esse australiano foi fermentado em uma combinação com um parte nas tradicionais cubas abertas e um parte em tanques de inox. Foram feitas remontagens quatro vezes por dia, e o vinho recebeu até 18 meses de envelhecimento nos grandes tonéis de carvalho de Tyrrell’s (tonéis de carvalho francês, cada um de 2700 litros).
O vinho demonstra um shiraz saboroso na melhor maneira, em equilíbrio, sem fruta doce demais, sem exagero da influência de madeira e mantendo a frescura. Um rico, fresco e complexo shiraz, que combina elegância com aspectos apimentados. O vinho tem um corpo médio com equilibrados taninos no final.
Ah, a festa foi 10!!
Tim Tim!!