Degustando a Vida

Degustando a Vida – Junho de 2013

Degustando a Vida - maio de 2013
Esse mês teremos a Copa das Confederações no Brasil. Aqui no Rio de Janeiro teremos apenas dois jogos da competição. Participam países de quatro cantos do mundo: Itália(Campeão Europeu), Brasil(anfitrião), Espanha (C. Mundo), Japão( C. Ásia) Uruguai( C. das Américas), Taiti (C. da Oceania) e México (Copa Ouro). Mas aí você fica pensando : futebol combina com cerveja, certo? Para a maioria , sim. Mas pra quem gosta do time das uvas, decidimos dar uma volta pelo bairro e ver o que nossos estabelecimentos estão oferecendo para a Copa.  No Mercato Nero , do gentil Samuel Uchôa, nos deu algumas dicas e fomos conferir suas sugestões.
O Brasil joga dias 15, com o Japão,  19 com o México e 22 com a Itália. Bom, não se assustem, mas o Japão e o México tem vinhos, sim. No México por exemplo, no vale de Guadalupe  até se exporta vinhos para pouco mais de 10 países, destacando-se os EUA.  Na  terra do sombreiro, a produção é mais doméstica e tímida mas foi o primeiro país a produzir vinho no continente americano, em 1522, pelos espanhóis, perto de Parras, e para a Igreja .Hoje, a região é a maior produtora. Lá, você também acha Cabernet Sauvignon, Merlot, Nebbiolo, Petite Syrah ou Zinfandel. A leste de Baja Califórnia, Sonaro é outro grande distrito viticultor.
No Japão, existe muita coisa além do Saquê. Lá, assim como a Bulgária, é produtor secular de vinhos. As descobertas mais recentes apontam para a produção de merlot há 6 mil anos, nos montes turcos. A uva chegou ao Japão no século VIII, na época da rota da seda na Ásia. A koshu foi plantada originalmente na região de Yamanashi, aos pés do Monte Fuji. A região muito fria e úmida proporcionou um ambiente ideal para essa uva. Mas apesar da umidade, do frio e da altitude, os vinhos têm uma agradável acidez. O problema são os preços muito altos. Para falar da Itália, podemos nos dirigir a adega do Mercato Nero e sugerir  Rosso Di Montalcino DOC (R$ 139) do bairro medieval da linda e ensolarada Colle.  Este tinto italiano apresenta coloração rubi. Os aromas lembram frutas vermelhas maduras como cerejas e morangos, com notas de especiarias e baunilha. Ou um Farnese  d abruzzo 2011(R$82) que é   uva tinta exclusiva da Itália, o Farnese traz em seu nome a sua região de origem: Abruzzo, divisora de águas entre os vinhos do sul e do norte da Itália.
Na Estrela do Sul , do amigo Paulo César, podemos desfrutar de um Uruguaio Yserh Gran Reserva Tannat-Tannat, da região Cedro Chapeve Las Violetas (R$84). Esse vinho é armazenado em barris de carvalho franceses e americanos por 18 meses. Tanto na Estrela quanto no Mercato, existem as opções dos atuais campeões, os espanhóis, e da nossa Serra Gaúcha. Da Catalunha o Paulo tem o Real de Aragon (R$ 91) e o Embocadero, da Ribeira Del Duero (R$ 88). No Mercatto, tem o espanhol Coronas de uva tempranillo 2010 da família Torres, sai a (R$ 85). Do Vale dos Vinhedos ele sugeriu o Lídio Carraro(R$ 192) ou o Quinta do Seival a (R$78) Miolo. A África do Sul se entrasse em campo teria em seu time  a sugestão do Samuel do Mercato com o Remhoogte de uva Pinotage 100% , porque quem irá defender o continente é a Nigéria que não produz nada. Mas nessa região Stellenbosch é a segunda colônia européia mais antiga na África do Sul e possui a rota dos Vinhos de Stellenbosch, estabelecida em 1971, com fama mundial e constitui um destino turístico apreciado. E é dessa localidade que o Paulo César do Estrela do Sul também escala seu time africano com o Simonsig Cabernet Sauvignon  a (R$91).
Escalem seus times etílicos e brindem a vida, ao fair play, à Copa em nosso solo fértil. Os jogos, ocorrem as 16 H, sendo que , contra a Itália , será as 19 H, o mesmo horário para a final, dia 30. Deixem seus comentários no site do jornal em www.jornaldorecreio.com.br ou por email em jornaldorecreio@gmail.com Vai ser muito bom ouvir vocês. Até mais e tim tim!

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