Mês passado lendo a coluna da colunista super renomada de O Globo, Luciana Fróes, uma grata surpresa me chamou a atenção. Tava lá: ‘A Casa Valduga acabou de ganhar medalha de ouro com o rótulo Casa Valduga Reserva Moscatel, na edição deste ano do Muscats du Monde. O concurso avalia os melhores vinhos do tipo moscatel do mundo. E acontece na França. Mais: na região do languedoc-Roussillon, na cidade de Frontignan-la-Peyrade, berço do vinho moscatel.’, finalizava.
Aí fomos buscar mais informações no site da própria Casa Valduga e lá, vimos que a vinícola brasileira conquistou duas medalhas na premiação Catad’Or Wine Awards. O concurso é realizado todos os anos em Santiago, no Chile. Criado para eleger os melhores vinhos chilenos, a premiação também passou a escolher os melhores espumantes da América do Sul em 2015. Na edição deste ano, a Casa Valduga foi destaque, como o melhor espumante de todo Cone Sul, com o Casa Valduga Brut, conquistando a medalha de ouro. A vinícola foi a única brasileira presente entre as premiações de destaque.
Para quem gosta de vinhos e espumantes doces, a Moscatel é a pedida.
Você certamente já ouviu falar dela. A moscatel, em português, e moscato, em italiano, ou ainda muscat, em francês, na verdade não é apenas uma variedade de uva, mas sim uma família composta por mais de 150 variedades brancas ou mesmo tintas, com uma marca em comum: o intenso aroma.
Ela está entre as poucas que preserva no vinho os seus aromas primários e como marca registrada traz toques de uva madura, notas florais e de frutas como damasco e laranja, e ainda mel e um traço de almíscar que possivelmente lhe rendeu o nome. Uma verdadeira explosão de perfume.
A mais nobre integrante desta família é a “muscat blanc à petits grains” também chamada na França de “muscat de Frontignan”, ou “moscatel de grano menudo”, na Espanha, e ainda “moscato d’Asti”, “moscato di Canelli” ou apenas “moscato bianco”, na Itália. Com ela são elaborados vários brancos doces maravilhosos e clássicos desses países.
Apesar de tecnicamente ser uma uva branca, a Moscato Bianco pode aparecer com a coloração rosada, fazendo com que a mesma uva possa produzir vinhos de cores diferentes em anos diferentes. Além da diversidade de cores, essa uva também é muito versátil, pois pode ser usada para a produção de vinhos leves e secos, como também doces e espumantes.
A excelente classificação do rótulo brasileiro é uma grande conquista para Casa Valduga e para o mercado brasileiro, colocando o Brasil na rota mundial de produtores de vinhos premiados e consagrados.
O concurso reuniu mais de 1.200 amostras de 30 países, que foram degustadas por 45 especialistas de 21 nacionalidades. O diretor da Associação Brasileira de Enologia (ABE), enólogo Christian Bernardi, esteve representando o Brasil. Segundo ele, o concurso foi realizado numa das mais tradicionais regiões produtoras de vinho do mundo. “O evento reuniu degustadores das mais diferentes procedências, qualificando ainda mais o concurso, que seguiu normas internacionais”.
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