Aqui no país, o vinho ainda está muito ligado ao inverno, mas essa bebida pode combinar com qualquer época. Temos um continente muito grande e as temperaturas variam muito de Estado para Estado. E, para a primavera, com as temperaturas subindo, porém com certo frescor e alegria das flores, há uma gama de vinhos que vão ao encontro desse clima: espumantes, brancos, rosés e alguns tintos mais leves. A sommelière Rosana Ferreira, formada pela Associação Brasileira de Sommeliers (ABS) brinca numa recente entrevista:
__“Quando uma pessoa me diz que não gosta de branco ou rosé, brinco respondendo que cada vinho tem seu momento”, refletiu. Nesta mesma entrevista ela cita que para um expert, porém, nenhum vinho simboliza tanto a primavera como o rosé. “Com sua cor exuberante e seu frescor, não pode faltar à mesa, exatamente como na Provence, no Sul da França, o berço do rosé, onde esse vinho harmoniza perfeitamente com o clima ensolarado e a culinária regional, mais leve e alegre.” O rosé tem uma grande vantagem: vai bem tanto com legumes, saladas, peixes e frutos do mar, como com carnes mais leves, grelhados e massas. Uma boa saída para mesas em que uns preferem peixes e outros, carnes.
boa saída para mesas em que uns preferem peixes e outros, carnes.
E vocês concordam?
Vale lembrar que os produtores andam investindo pesado nos rosès e nas degustações é o que mais se vende.
Espumantes e vinhos brancos são geralmente associados ao calor do verão, e com razão: são leves, têm ótima acidez , muito frescor e devem ser degustados gelados. Mas também podem ir bem com temperaturas amenas, como primavera e outono, dependendo da harmonização. O ideal é combiná-los com peixes, frutos do mar e saladas. Isso não é novidade para ninguém mas vale sempre lembrar.
E quem disse que um tinto não combina com primavera? Esse é outro mito do mundo do vinho. Se a opção é um tinto, escolha os mais leves, como um vinho da uva pinot noir e os do sul da França. Em edições anteriores já mencionamos nossas vinícolas do sul que tem acumulado prêmios e mais prêmios.
Já que estamos falando de Pinot, originária da Borgonha, a uva pinot noir produz vinhos mais delicados e complexos, tanto no aroma como no sabor, com menos intensidade de cor. Meu amigo ‘Mestre China” nosso colunista de pensamentos engraçados é um fã incondicional dessa casta. Pode ser um pouco mais caro, já que se trata de uva difícil de ser cultivada e não se dá bem qualquer região. Além da Borgonha, a pinot noir se deu bem no Chile, na Patagônia (Argentina), na Califórnia (Estados Unidos) e na Nova Zelândia.
Os vinhos do Sul da França são ótimas opções para a primavera, como os Côtes du Rhône, que são de corte ou assemblage, ou seja, uma mistura de várias uvas. A grande maioria levam pinot noir, grenache, mourvèdre e syrah.
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Tim tim!
