Acredite, ele voltou do futuro, again

Matérias - O que rola por aí? - novembro de 2019

Esqueça os últimos filmes de Exterminador do Futuro, inclusive , o feito por Christian Bale. James Cameron (Titanic e Avatar) volta na segunda edição do filme em 1991, daquela cena famosa ao som de Guns and Roses com Arnold Schwarzenegger andando de Harley nos canais de Los Angeles.

Exterminador Do Futuro Destino Sombrio 1

 A ideia é ótima e a nova aventura começa se utilizando de imagens filmadas na época do segundo longa-metragem. Logo em seguida, usando a tecnologia que temos disponível hoje, vem a cena mais impressionante: o reencontro de Sarah Connor, o adolescente John Connor e o T-800, recriados por computação gráfica para que os dublês Jessi FisherBrett Azar e Jude Collie emprestassem seus corpos e movimentos para recriar os visuais de Linda HamiltonEdward Furlong e Arnold Schwarzenegger de 1991! O que acontece na cena, muda o futuro como o conhecíamos, criando, assim, uma nova linha temporal, sem Skynet, mas com outros problemas para Sarah Connor.  Se nos primeiros dois filmes, ela vai de donzela em perigo a marombeira que arrisca tudo para proteger seu filho, agora ela é mais protagonista do que nunca. Carregando um armamento pesado, ela está sempre presente quando um novo ser chega do futuro. E se antes as máquinas da Skynet pareciam bem calibradas, os novos viajantes no tempo sofrem com a forma como são depositados neste novo presente.  Os novos personagens na história são Grace (Mackenzie Davis), Dani (Natalia Reyes) e o novo vilão, Rev-9 (Gabriel Luna). Grace é uma humana com melhorias, tipo um Robocop (ou, se você for antigo como eu, uma Mulher Biônica, versão feminina do Homem de Seis Milhões de Dólares).

Exterminador Do Futuro Destino Sombrio

Dani é o alvo da vez. E Rev-9 é tipo o T-1000, mas trocando o metal cromado por uma gosma preta tipo Venom e um endoesqueleto que consegue se separar, dividindo-se em duas unidades quando a necessidade aparece.  O filme de 1991 foi inovador como nenhum da franquia conseguiu ser nos últimos 28 anos, criou frases marcantes (“I’ll be back”, “Hasta la vista, baby”), trouxe um vilão como nunca havíamos visto antes, o indestrutível T-1000, e ainda trazia uma reviravolta, que transformou o T-800 interpretado por Arnold Schwarzenegger de perseguidor no primeiro filme a salvador no segundo. Já esta sequência é uma aventura que se espelha no original em forma e tenta ganhar o jogo na ação. Boas cenas de ação, com computação gráfica de ponta, mas sem originalidade. Vemos perseguições em autoestradas seguidas de combates e tiros de bazuca; pancadaria em locações industriais cheias de concreto, ferro e calor; luta em um avião em queda.

Arnoldprincipal

  O que diferencia os filmes de James Cameron é que ele é um ótimo contador de histórias. Ele nos fez parar mais de duas horas vendo um navio que a gente já sabia que ia afundar. Avatar é um Pocahontas com personagens grandes e azuis, uma história que já conhecíamos, mas estava embalada de um jeito completamente novo, diferente e envolvente. Tim Miller não tem este dom. Pelo menos por enquanto. Mas a culpa não é só dele.  

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