O serviço de meteorologia já avisa que vamos entrar num período de 5 dias de chuva aqui no Rio. Aí, em plena férias a dica é trocar a praia pelo cinema e grandes estreias estão aí nas telonas para serem vistas. DE bang bang a desenho animado tem de tudo , incluindo comédia. Para os pequenos tem “O Bom Dinossauro” que conta a história dos dinossauros que foram extintos após a colisão de um gigantesco asteróide com o planeta Terra. Aí vem a reflexão:’ E se este evento não tivesse ocorrido?’
O filme parte desta premissa para trazer a história de dinossauros que ainda hoje controlam o planeta. E mostra a amizade de Arlo, um dinossauro adolescente, com um jovem menino humano.
NO AMÉRICAS SHOPPING
Dublado | Sala 5: 13:50, 16:10, 18:20
em 3D Sala 6: 14:05, 16:30 |
RECREIO Shopping
Dublado | Sala 4: 14:20, 16:40, 19:00 |
Dublado | Sala 1: 13:50, 16:00 |
Já para rir tem o “Vai que dá Certo 2′ que vem na mesma linha do primeiro.
Como os primeiros planos de enriquecer não deram certo, Rodrigo (Danton Mello), Tonico (Felipe Abib) e Amaral (Fábio Porchat) ainda precisam de dinheiro. Eles encontram um vídeo com cenas comprometedoras de Elói (Vladimir Brichta), e tentam chantageá-lo, mas os planos não funcionam como planejado. Até porque uma prima nada confiável (Verônica Debom) e uma dupla de policiais corruptos também está interessada em faturar com essa história.
RECREIO SHOPPING
Sala 2: 14:10, 16:20, 18:30, 20:40
Américas Shopping
Sala 3: 15:10, 17:20, 19:30, 21:50 | |
Nacional | Sala 7: 14:10, 16:20, 18:40, 21:10 |
Para os amantes do Bang Bang tem mais um clássico de Quentin Tarantino, mais Tarantino do que nunca.
Quentin Tarantino gosta de dizer que vai parar de dirigir depois de dez filmes, o que força ainda mais uma tendência do público e da crítica de enxergar seus longas dentro do contexto de sua obra. Nesse sentido autorista, Os 8 Odiados (The Hateful Eight, 2015) é interessante porque marca tanto um passo para trás como outro adiante.
Para trás porque, embora comece com um sinistro e estrondoso tema de Ennio Morriconesugerindo um faroeste de travessia com um clímax apoteótico, Os 8 Odiados está mais próximo do filme de câmara que marcou a estreia de Tarantino como diretor, Cães de Aluguel. Este seu novo western funciona como um longo “impasse mexicano” entremeado por vaivéns no tempo, como o longa de 1992. De qualquer forma, o clímax apoteótico continua lá – talvez Tarantino nunca abra mão dele.
A trama se passa alguns anos depois do fim da Guerra da Secessão; as feridas dos Confederados, mais abertas do que nunca. Embora o oficial John Ruth (Kurt Russell) seja o personagem que faz a trama andar, ao levar a fugitiva de justiça Daisy Domergue (Jennifer Jason Leigh) para ser enforcada em Red Rock, é o Major Marquis Warren (Samuel L. Jackson) o verdadeiro protagonista. O militar negro ainda goza da vitória diante dos escravagistas na guerra, e mostra sempre, para quem quiser ver, a carta que ele recebeu de Abraham Lincoln, supostamente um confidente seu de correspondências.
Quando esses personagens se reúnem a outros tantos numa noite, num armazém, para se refugiar de uma tempestade de neve a caminho de Red Rock, é o Major Marquis – na voz ao mesmo tempo sarcástica e grave de Jackson, o melhor intérprete dos monólogos rebuscados de Tarantino – que se torna o centro da ação, ao redor de quem orbitam figuras-símbolos da formação da identidade do país, do velho colono sulista ao imigrante mexicano. É como se a carta do presidente outorgasse ao major o protagonismo na refundação.
Se todo faroeste americano trata da construção dessa identidade, de levar a ordem aonde não havia civilização (e Django Livre, também com suas cartas assinadas, e com seu zigue-zague hipnótico entre o legalismo e o vigilantismo, não era exceção), Os 8 Odiados problematiza a função da violência como motor dessa construção.
Porque o “impasse mexicano” é como a parábola bíblica do pecado original: basta que um dos envolvidos, com sua arma apontada aleatoriamente, dê o primeiro disparo, dê aquela mordida gostosa na maçã, para que a possibilidade primeira de um acordo fique definitivamente impossibilitada. Desse ato surge um outro acordo, porém, porque adquirir uma consciência do pecado pode ser, para o homem, tanto uma emancipação quanto uma nova responsabilidade.
É uma melancolia parecida com aquela de Kill Bill, um épico de destruição que termina, depois de quatro horas, com um casal que só consegue lamentar o caminho que trilhou. O choro de desabafo da Noiva ao fim de Kill Bill já deveria servir de evidência, há uma década, para quem ainda acha que Tarantino recorre à violência em seus filmes de forma inconsequente. A diferença em Os 8 Odiados é que, à medida em que se aproxima da sua prometida aposentadoria, Tarantino começa a sentir a tentação do relato testamental, de legar o Grande Filme sobre sua visão de mundo e sobre seu país. O perigo da grandiloquência é o único que de fato ameaça seu oitavo longa.
NO Américas
Legendado | Sala 1: 18:10, 21:40 |
Legendado | Sala 4: 21:00 |