Carro roubado foi parar na areia

Matérias - abril de 2012

O susto foi muito grande para o Pedro Pereira de Araújo, de 62 anos. Apesar do carro já estar com uma idade avançada, com quase três décadas rodando pelas ruas , o seu Santana Quantum 1987 foi roubado numa noite de sexta-feira na porta de um bar no Terreirão, segundo seu Pereira.

O ladrão não foi feliz e  cinco quilômetros depois, perdeu o controle e acabou subindo a calçada e avançando na ciclovia , só parando na areia da praia, bem próximo ao Posto 9, no Recreio.   Ninguém ficou ferido e o registro foi feito pelo próprio proprietário, na 42 ª Delegacia Legal.

O veículo permaneceu dois dias no local do acidente e muitos curiosos se aglomeraram procurando entender o que havia acontecido. O dono do quiosque que fica ao lado disse que ninguém viu o acidente e que já estava fechado no horário. Com o impacto, o Santana de placa LHK- 4887, arrancou parte do meio-fio, deixou marcas no asfalto da ciclovia e arrebentou um cano de água, aparentemente clandestino, que ficou jorrando água potável por horas. Uma patrulha do 31 o Batalhão de Polícia Militar do Recreio permaneceu no local, toda a manhã de domingo de 24 de março até que um reboque pudesse recolher o veículo.  Por volta das duas da tarde, um reboque apareceu , mas o cabo de aço não era comprido suficiente para chegar até a faixa de areia.

O Sr Pedro estava muito triste já que era seu único meio de transporte a disse usar o carro para trabalho também. Do quiosque acompanhou toda a ação dos policiais tentando entender o que poderia ter acontecido.

Apesar de ser uma reta , estre trecho da Avenida Lúcio Costa tem característica de ocorrer acidentes. No ano passado, um Mercedes foi interceptado por policiais militares já que trafegava pela calçada em pleno domingo.  Mais adiante, na esquina da Gláucio Gil, o ator Maurício Mattar , em Outubro do ano passado, colidiu com o poste de sinalização, destruindo o poste e seu carro, um Toyota Corola. As fotos podem ser vistas no site do jornal. A Lúcio Costa, Américas e Bandeirantes  são as mais perigosas do Estado, segundo a CET-Rio.


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