Os estudantes de uma grande rede particular de ensino que fica no Shopping Time Center na Avenida das Américas tem se aventurado em travessias perigosas na altura do sinal da Benvindo de Novaes com as Américas , próximo ao número 15 660. Alertada, a equipe do Jornal do Recreio permaneceu por apenas meia hora na calçada sentido Barra e não foi difícil flagrar vários estudantes atravessando a via em local errado. Em alguns casos, como o da foto, esses três adolescentes, se quer, olham para trás onde veículos costumam passar a 80 quilômetros .
O perigo aumenta já que nessa travessia de cerca de 100 metros , constam duas vias expressas do BRT, que também trafegam em velocidade elevada. No mês de Março, mais um acidente ocorreu na pista do Ligeirão, aumentando para nove o número de acidentais fatais desde sua inauguração em Julho do ano passado.
O espanto é a “preguiça” que os jovens tem de se dirigirem até o sinal mais próximo que não fica a 50 metros dali, devidamente sinalizado e com pardais eletrônicos de avanço de sinal e limite de velocidade.
E os atropelamentos na via são cada vez mais comuns. Também em Março passado, duas mulheres morreram atropeladas na altura da Estação Santa Mônica. A Avenida das Américas figura , segundo dados da CET-RIo, como uma das mais perigosas do Estado no quesito acidentes, com e sem vítimas fatais.
Tentamos falar com alguns desses jovens , mas a recusa foi imediata e ao avistar nosso fotógrafo um dos meninos pareceu saber do que se tratava e comentou com a colega de uniforme:
__”Não te falei que era sobre a travessia”, responde o rapaz de casaco no pescoço para uma das moças, de costas para a via e sorridente. No próprio mês de inauguração do BRT houve dois atropelamentos: um jardineiro que caminhava na faixa exclusiva e um jovem teriam atravessado fora da faixa de pedestres.
Tanto ali quanto na alturas dos grandes centros comerciais, como no Novo Leblon e Millenium, que os acidentes são mais frequentes. Só para lembrar, um jovem de 17 anos não resistiu aos ferimentos e faleceu em Setembro do ano passado. Os alunos das duas escolas dali fecharam a via e um sinal foi colocado para minimizar o problema. Mas já ajudaria não realizar travessias perigosas em locais indevidos.
