O salão Duas Rodas chegou ao fim em São Paulo e mostrou que a crise não atrapalhou o setor que mostrou várias novidades que balançou as estruturas emocionais e encheram de esperança no Salão Moto Brasil organizado por Gustavo Lorenzo no Rio Centro, que em 2018 será no mês de Maio de 2018.
Assim como a adrenalina e emoção estão nos corações dos apaixonados pelo universo de motociclismo o maior do setor em toda a América Latina apresentou várias novidades, só a Harley apresentou vários modelos novos, o que nos motivou a pegar a estrada e vê-las pessoalmente.
As novidades apareceram em praticamente todos os subnichos existentes e imagináveis. E criou situações incomuns. Os modelos da Harley-Davidson, por exemplo, aparecem esbanjando tecnologia, com sistemas multimídia, luzes em led e motores modernos. Enquanto isso, a BMW reforça a aposta no segmento de motos pequenas com a G 310 GS. O mesmo fez a Yamaha, que mostrou a nova Fazer 250 e uma nova versão da ainda recente Crosser 150. As veteraníssimas motocicletas da Royal Enfield apareceram com autoridade em no segmento de clássicas, onde também se fizeram presentes a Kawasaki Z 900 e a Triumph Bonneville T100 Black. Já Ducati e Suzuki deram destaque para modelos mais esportivos, a primeira com a Monster 797 e a SuperSport S. A segunda com a supertecnológica GSX R 1000R. A Honda, que tinha o maior estande da feira, também tratou de apresentar a nova geração da superesportiva CBR 1000 RR Fireblade, com 192 cv e 196 kg
Veja o que vimos: Cub –
O escudo frontal protege mais o piloto, o porta-objetos aumentou e é possível abrir o banco no miolo de ignição: mudanças que a Honda fez para aproximar a cub Biz da praticidade de um scooter. Mas o câmbio ainda é rotativo e com embreagem semi-automática. A versão de 125 cc, com preço de R$ 9.390, ganhou painel digital e combinações de cores que lembram o PCX 150.
2- A Honda classifica o X-ADV como um “SUV”, por combinar as funcionalidades de um scooter com a versatilidade de uma moto aventureira . Pra mim era uma scooter com alma BIg Trail num aro de 17″. A marca quer pegar carona no modismo que impera atualmente. O novo modelo tem suspensão invertida na dianteira, câmbio automatizado de dupla embreagem e até mesmo rodas raiadas com pneus sem câmara, equipamento comum em bigtrails maiores. Importado, vai custar R$ 52.500. Para poucos.
3. BMW Motorrad –
A marca alemã apresentou a versão aventureira de sua motocicleta de média cilindrada, a G 310 GS. O modelo será produzido em Manaus e deve ser lançada apenas em meados de 2018 por um valor aproximado de R$ 25 mil, ligeiramente superior ao praticado hoje com a G 310 R, de R$ 21.900.
Outra promessa para o ano que vem é da renovada touring K 1600 GTL, com motor de seis cilindros em linha e 160 cv de potência. A BMW expões também a motocicleta mais esportiva que já produziu: a HP4 Race. Ela tem quadro em fibra de carbono e motor de quatro cilindros de 215 cv. Serão apenas 750 unidades produzidas em todo o mundo, cinco delas destinadas ao Brasil pelo preço de R$ 490 mil cada!!!!!!!!
4_ As harleys-
Vamos fazer um capítulo à parte, mas Modelo mais a linha Softail chegou com novidades e apresentando os membros da sua família, inclusive a mais vendida no mundo, Fat Boy que apareceu mais musculosa no salão. Com chassi redesenhado e visual mais encorpado, a liha 2018 terá duas opções de motorização — 1.745 cc ou 1.868 cc, — com etiquetas a partir de R$ 68.900.
Mas vamos começar pela que achei a mais ‘irada’ , a mais divertida em todos os sentidos, FAT BOB. Como ela nasceu Dyna não fazia muito sucesso no Brasil, mas agora pode mudar esta história. Mantendo a ideia de um estilo muscle bike, a dianteira impacta pela troca dos dois pequenos faróis redondos por um filete de LEDs. Somado ao painel com display digital de fundo escuro e escapes com capas em tom bronze lembrando as esportivas, a primeira impressão é de modernidade e acabamento refinado. São 15 kg a menos, tá?.
A família inteira passou por uma “dieta” e emagreceu em média 16 kg por causa do novo chassi tubular de aço. O novo chassi é menos suscetível à torção, o conjunto de suspensão traseira tem somente um amortecedor Showa, com a facilidade da regulagem remota manual e o garfo dianteiro é do tipo Dual Bending Valve, em que há válvulas separadas para duas fases de atuação, uma inicial mais “suave” e outra que exija mais resistência à compressão hidráulica. O motor Milwaukee-Eight vibra menos e acelera mais rápido do que o Twin Cam e o suporte de placa lembra as BMWs.