Como se não bastassem a falta de asfalto, poeira, buracos, vazamento de esgoto, agora os moradores de um pequeno trecho da Rua Alberto Cavalcanti estão convivendo com mais um problema: estacionamento irregular.
Antes das obras de duplicação da Avenida das Américas, este pequeno trecho entre a Avenida Benvindo de Novaes e Rua Ismael Silva tinha um tráfego reduzido de veículos que utilizava a via como opção de acesso aos pequenos centros comerciais que ali existem. Com o término do estacionamento destes centros, nas Américas, a via ficou um caos. Só a autoescola Siga-me tinha no dia desta reportagem 3 veículos parados em cima da calçada.
A moradora Antônia Magna, 50 anos, tinha um apartamento de fundos e comprou um de frente há 4 anos e não gostou da mudança:
__”Eu vivia na maior tranquilidade e nem imaginei que a mudança iria me trazer problemas. Vivo de janela fechada por causa da poeira que os carros levantam na hora de passar e a gente não consegue mais sossego com esses carros parados nas calçadas”, frisa.
No momento em que conversávamos com Dona Antônia outro morador do prédio acrescentou:
__”Eu mesmo já tive meu carro bloqueado na saída. As pessoas estão acessando os centros comerciais pelos fundos e param os carros de qualquer jeito”, lembrou o morador .
De fato, é que a rua já até ganhou um flanelinha “oficial” (sic) que chegou a nos abordar , mas preferiu tampar o crachá que portava. Assim como a Rua Alberto Cavalcanti, outras 17 vias estão no cronograma da Prefeitura de asfaltamento que chegamos a notiiciar na edição passada e deverá ser beneficiada nos próximos meses, mas o estacionamento irregular preocupa. Veja na foto ao lado, que até o carro dos Correios que mantém um centro de distribuição no local também utiliza da prática de parara no meio da rua. Algumas empresas até colocaram placas avisando os motoristas para não pararem, mas não surtem efeito. Veja no site do jornal em www.jornaldorecreio.com.br um flagrante da nossa equipe. A motorista de um Santana vermelho parou em frente a garagem e permaneceu ali por meia hora e nem se intimidou com a presença da nossa reportagem.
Em dias de chuva, este cenário muda, e para piorar, se acescenta aí, lama e muitos, muitos veículos que dobram de número.
