MUSEU DA CBF AINDA TEM BAIXA PROCURA

Matérias - setembro de 2014

Com pouco mais de um mês funcionando, o museu da CBF é um belo convite a história das copas do mundo. Com tecnologia de primeira, todos os troféus conquistados pelo escrete canarinho estão lá para serem apreciados. Em certas horas temos uma verdadeira aula de história, por causa dos presentes recebidos em torneios e fotos de época. Quase não se vê menção do campeonato no Brasil desse ano, também……Mas ainda tem pouca procura, talvez por causa da propaganda escassa e  o difícil acesso.
Como foi inaugurado no dia 02 de Agosto, os resultados da seleção desse ano ainda não foram para o museu, mas logo logo essa página ruim da história do nosso futebol irá para uma das salas que são lindas e cheias de tecnologia. Impressiona. Numa mesa com várias telas de 42 “ ao toque de um dedo você pode conferir a  história, filmes, vídeos, fotos das principais competições que o Brasil disputou.
Uma sala de 360 graus você entre junto com o time. Existe a possibilidade de fazer uma viagem em 3D no estádio da África do Sul e em uma das paredes existem telas que reproduzem o áudio em vários idiomas de narrações das Copas. Fantástico. O ponto negativo é no quesito acesso. Quem decidir visitar o museu da CBF vai precisar de um pouco de paciência, já que não há estacionamento para os visitantes e nem oferta de transporte na porta. Fomos num domingo pela manhã e informados que o local mais próximo para estacionar era no Barra Shopping há cerca de 1 km de distância. Para nosso espanto, não existe nenhum tipo de recepção amistosa. Além do portão fechado(isso mesmo, você é que abre o enorme portão de correr) , um guarda armado lhe aborda sério e assim que perguntamos sobre o museu ele nos indica a entrada lateral. Até a bilheteria, encontramos mais 3 outros guardas com cara de poucos amigos, como se estivéssemos num banco. A entrada custa R$22, a inteira, e R$ 12 a meia (sic) e podem ser pagos de todas as formas. Os monitores são altamente simpáticos e solícitos, mas já avisam que não se pode tirar fotos,  nem dos troféus? Bola fora. O troféu da primeira conquista da copa das confederações no Catar não é o mesmo que tirar a foto do quadro da Monalisa certo?
Dividida em 5 ambientes , a sala 2 é sem dúvidas a mais bacana, já que através de um display você pode ouvir várias narrações em diferentes línguas num simples toque. O museu funciona diariamente das 9h as 17h , mas chegue as 16h30 , se não, não entra. O local fica exatamente em frente ao hospital Lourenço Jorge na Avenida Luiz Carlos Prestes 130. Não insistam em parar na calçada como presenciamos. Em matéria aqui no JR, na página 3 mostra que a região ganhou um depósito municipal e os carros estão sendo rebocados sem dó todos os dias.
Contamos 12 monitores e até o fim da nossa visita  éramos os únicos pagantes no interior. Segundo a diretora do museu ao jornal O Globo, Clara Russo, existem planos para se criar uma linha especial para trazer visitantes da zona sul:
__“ O acervo é completo e rico. Em breve o público vai descobrir o espaço” , completa a diretora que informa  também que estão previstos investimentos na área de propaganda para informar sobre o Museu.
Como está no início, ajustes serão feitos , mas vale a visita. No site da CBF tem mais informações. Confiram no site do Jornal do Recreio  mais fotos.  cbfsite cbfsite2 cbfsite3


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