Parece que agora vai. No fim do mês passado o Subprefeito, Tiago Mohamed e o vereador e secretário-chefe da Casa Civil, Luiz Antonio Guaraná, estiveram com moradores da rua Alberto Cavalcanti explicando o cronograma de obras que serão iniciadas , no máximo, em 4 meses para asfaltamento e manilhamento de 18 ruas do bairro. Muitas ficaram de fora, que segundo a AMORE(Associação de Moradores do REcreio) este número beira os 50.
Uma delas, é a Alberto Cavalcanti que foi motivo de matéria em Abril do ano passado. Na ocasião, encontramos buracos, ratos, mato alto, esgoto a céu aberto e um trânsito frenético, causando muitos danos e desconforto aos moradores ao longo de 3 quarteirões ou 3,5 km de via. Segundo a Subprefeitura, serão investidos R$ 32 milhões, nos próximos meses, em pavimentação de 18 ruas do Recreio. O pedido foi feito pelo vereador e secretário-chefe da Casa Civil, Luiz Antonio Guaraná, que explica que será feita drenagem, pavimentação e urbanização das ruas.
As obras começam em, no máximo, quatro meses e a previsão é que todas estejam concluídas em um ano. As ruas beneficiadas são: Alberto Cavalcanti, Condessa Pereira Carneiro, Edwaldo de Vasconcelos, Engenheiro Haroldo Cavalcanti, Gabriel Matta, Hugo Panasco Alvim, Idelfonso Otoni, Isolina Sartori, João Batista Vigo, Joaquim da Silveira, Jornalista Luiz Paulistano, Klara Zilbernick, Lúcia de Castro Silva, Olício Cesar Castoldi, Ovídeo Cavalleiro, Professor Mota Maia, Sadi Cabral e Roberval Cordeiro de Farias.
Nesta reunião improvisada para dar esclarecimento aos moradores, representantes das associações de moradores do bairro, AMOR e AMORE, agradeceram a iniciativa, lembrando que esse é um pedido antigo.
Tiago Mohamed destacou que a escolha dessas ruas foi técnica, já que há pedido para pavimentar 48 ruas no bairro. Comerciantes mantém a esperança.
Jane Amaral de, 52 anos , é proprietária do salão de beleza e diz que a queda é de 50 % do faturamento mas acredita na melhora:
___Quem quer pintar uma unha, fazer um cabelo, com esse mal cheiro do lado? E a poeirada que levanta? Só acredito, vendo”, desabafa.
Para o síndico Sr Nilo Soares, de 54 anos, a intervenção tem de ser definitiva:
“A obra aqui tem que ser grande. Parece que não tem manilha por baixo da rua”, explica o síndico do edifício Costa do Sol.