Os números são de impressionar. E o filme mostra algo diferente de todos sobre HQs feitos até então. A produção conseguiu o recorde de US$ 100.5 milhões no final de semana, divididos entre 4.165 salas de cinema no mercado americano. O filme também foi muito bem fora dos EUA, com US$ 122,5 milhões arrecadados em 55 mercados globais. Em outros números, Mulher-Maravilha se tornou a décima-sexta melhor abertura de filme de super-herói e a sexta maior abertura de todos os tempos em junho – tudo isso no mercado americano. 52% do público da estreia era feminino e 47% tinha idade acima dos 35 anos. A expectativa, segundo o Box Office Mojo, é que o filme alcance a marca dos US$ 300 milhões de bilheteria nos EUA. O orçamento do longa foi de US$ 150 milhões.
Mas de quem é o recorde atual?
A produção da DC Comics tirou o posto de “Piratas do Caribe: A vingança de Salazar”, quinto filme da franquia da Disney, que caiu para a segunda posição. Neste fim de semana, o longa faturou R$ 9,7 milhões, com público de 574 mil pessoas – uma queda de 46% en relação à sua semana de estreia no país.
O recorde atual é de Sam Taylor-Johnson, diretora de “Cinquenta tons de cinza”, que em 2015 conquistou 95 milhões de dólares no fim de semana de estreia, um de dia dos namorados. Segundo dados, cerca de 54% do público de “Mulher-Maravilha” é feminino, número que não passava dos 40% em filmes em que o herói é um homem.
No filme a ‘Princesa e Embaixadora das Amazonas’ da Ilha Paraíso foi mandada ao “mundo dos homens” para propagar a paz, sendo a defensora da verdade e da vida na luta entre os homens e o firmamento, entre os mortais e os deuses. Mas o bacana é da forma que isso é contado. Imagine uma mulher que só viveu no meio de mulheres? Sua inocência é encantadora.
Não é apenas a Mulher que é Maravilha, mas a ideia de fazer um filme só para a personagem é igualmente maravilhosa. Após dezenas de histórias de super-heróis centradas no gênero masculino, este filme irá iniciar um novo ciclo, onde as super-heroínas têm algo a dizer.
Podemos mesmo afirmar que a DC Comics, neste capítulo, leva vantagem sobre a Marvel. Este será o quarto filme do seu universo cinematográfico e já centrado numa personagem feminina. Algo que a Marvel ainda não fez, apesar de já estar no seu 13º filme.
A longa conta a história da Mulher-Maravilha, desde o momento em que iniciou o seu treino junto das outras guerreiras amazonas até ter conhecido Steve Trevor, o homem que a fez iniciar as suas aventuras como Mulher-Maravilha.
Agora, veja se, lendo a sinopse, já na pre estreia não dá vontade de assistir?
‘Antes de se tornar Mulher-Maravilha, ela era Diana, princesa das Amazonas, treinada desde cedo para ser uma guerreira imbatível. Criada em uma paradisíaca ilha afastada de tudo, Diana descobre por um piloto americano acidentado que uma guerra sem precedentes está se espalhando pelo mundo e, certa de que pode parar o conflito, decide deixar seu lar pela primeira vez. Travando uma guerra para acabar com todas guerras, Diana toma ciência do alcance de seus poderes e de sua verdadeira missão.’
