Sal: o perigo em nossas casas

Matérias - Qualidade de Vida - dezembro de 2016

O sal em nosso organismo é da maior importância. Ele regula a quantidade de líquidos que ficam dentro e fora de nossas células e consequentemente dos nossos vasos sendo a causa mais comum de inchaço nas pernas. Porém precisa haver um equilíbrio, em excesso, leva o organismo a reter mais água, coração e rins ficam sobrecarregados, levando a hipertensão.
A doença prejudica a flexibilidade das artérias, coração, rins e cérebro. Quando o sangue circula com pressão elevada, acaba por causar lesões na camada que recobre os vasos, causando endurecimento e entupimento. Quando os vasos entopem no coração causam o infarto. Nos rins a filtração no sangue pode vir a ser alterada, causando até a paralisação dos órgãos.

 

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Por isso é que os médicos insistem tanto na necessidade de diminuir a ingestão de sal. A quantidade recomendada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) é de menos de cinco gramas por pessoa por dia, isso equivale a duas tampinhas de caneta Bic (em todas as comidas ingeridas, seja no cozimento ou na mesa)
Mas, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) os brasileiros consomem uma média de 12 gramas diárias. Consumido de forma moderada, óbitos por doenças cardiovasculares poderiam ser evitadas.
Entre os tipos de sal que existem – dentre os quais o marinho é o mais usual – uma espécie tem chamado a atenção devido à sua pureza química: o sal rosa do Himalaia.
No processamento do sal de cozinha é completamente retirado os seus minerais com a exceção de sódio e cloreto. Ele é, em seguida, branqueado, limpo com produtos químicos e, em seguida, aquecido à temperaturas extremamente altas. O iodo é adicionado ao sal de mesa em seguida.
Apesar do sal marinho ser uma escolha melhor do que o sal de cozinha, ele está se tornando cada vez mais processado, devido a poluição dos oceanos. Por isso, o sal rosa é dito o mais puro sal disponível hoje, devido as suas condições originais, ele é mantido em ambiente intocado e que foi cercado por neve e gelo durante tantos anos sendo assim é protegido da poluição moderna.
O sal rosa é considerado o sal mais puro do planeta e sua cor rosa deve-se à alta concentração de minerais em sua composição – ele carrega mais de 80 tipos de minerais, tais como cálcio, magnésio, potássio, cobre e ferro. Em 1g de sal rosa do Himalaia há 230 mg de sódio, enquanto no sal refinado há 400 mg.
Por causa desses compostos, os cristais ganham o tom característico e um sabor com toque metálico agradável e suave. Pode ser usado em carnes grelhadas, saladas com azeite e legumes na manteiga. Porém, deve-se evitar as receitas com caldos, e, em carnes, deve ser aplicado na hora do preparo, já que tende a ressecar os alimentos porque atrai água.
O alto poder desintoxicante do sal rosa é benéfico para ajudar a eliminar toxinas do corpo, purificar o sangue e regular a produção de óleo pela pele. Além disso, a alta concentração de magnésio, por exemplo, é benéfica para prevenir cãibras, fortalecer os músculos e o sistema imunológico, mas continua sendo SAL e seu uso deve ser feito com cautela, senão todos os benefícios listados acima não compensaram o malefício do cloreto de sódio que também existe neste sal.

Como temos falado em todas colunas até agora, o bom senso é a melhor dica de saúde.

bruno morison


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