Simonal chega à região

Matérias - O que rola por aí? - agosto de 2019

O repórter e crítico renomado de ‘O Globo’, André Miranda resumiu perfeitamente o filme que estreou nessa quinta aqui na região:

Frase 1: “Um homem de cor, da sua origem, esse exibicionismo não é exagerado?”, pergunta um repórter a Simonal.

Frase 2: “A gente vivendo numa ditadura e você aí cantando ‘País tropical’”, provoca um amigo, também para ele.

Mesmo para quem não viveu a época da ditadura , vale aos jovens dar uma passadinha nos cinemas daqui para conhecer um pouco do Brasil em vez de ficar discutindo nas redes sociais o que é de esquerda ou o que é de direita.

“Simonal’ traz de volta o casal de ‘Faroeste Caboclo’, ótimo ator Fabrício Oliveira, e Ísis de Oliveira no papel da esposa .

O Rei da Pilantragem é a estrela de “Simonal”, longa-metragem de Leonardo Domingues recorda o furacão em que passou o cantor, alçado ao sucesso na década de 1960 e foi do céu ao inferno nos anos 70. Isso fica claro em cenas que são mostradas em dois momentos específicos da carreira de Simonal, quando ele pediu para policiais do DOPS o ajudarem a pressionar um ex-contador para que ele confessasse tê-lo roubado. Daí em diante, foi ladeira abaixo.

Vale lembrar que nos anos 60 negros raramente ganhavam destaque socialmente e até na TV e Simonal em tempos que eram de repressão e de vacas magras e passeava alegremente ostentando carros e situação esnobe, ganhando status de delator da ditadura.

Independente do carácter duvidoso do artista sua obra permanece intacta e vale a pipoca.


Dono de voz marcante, carisma encantador e charme irresistível, Wilson Simonal (Fabrício Oliveira) nasceu para ser uma das maiores vozes de todos os tempos da música brasileira. No entanto, após anos de sucesso conquistado com muito trabalho, suas finanças descontroladas o levam a, num rompante de ignorância, tomar decisões que marcarão para sempre. Detalhe para quem faz Carlos Imperial no longa. Em algumas cenas, eles contracenam com Leandro Hassum, quase irreconhecível com cabelos volumosos, óculos amarelos e corpo esbelto.

“Quando a gente pensou no Hassum para o papel, ele estava mais gordinho, como era o Imperial, que tinha uma pegada de humor. Mas ele arrasou ao interpretá-lo. É uma sensação no set de filmagem”, conta a produtora Nathalie Felippe.

sua carreira .

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