Tragédia anunciada. Há cerca de duas semanas torcedores uruguaios vieram para o jogo contra o Flamengo pela Libertadores e transformaram uma tarde ensolarada na Praia da Macumba, Recreio dos Bandeirantes, em caos , quebra-quebra e baderna. Dessa vez, fizeram pior. Se envolveram com banhistas locais na Praia do Pontal. Furtaram o celular de uma cliente da padaria em frente, saquearam e quebraram um quiosque, atearam fogos em várias motos e depredaram carros na orla. Um banhista chegou a sacar uma pistola no intuito de despersar alguns deles.
Dezenas de policiais foram deslocados para a região e teve até apoio do Batalhão de Choque que levou centenas de torcedores do Peñarol para a Cidade da Polícia.
Segundo a Polícia Militar, a confusão começou por volta do meio-dia, depois que um dos torcedores furtou um celular na padaria Alpha Belle . O gerente prontamente foi checar as imagens internas e flagrou o torcedor efetuando o furto. Prontamente pediu ajuda a um policial e logo achou o torcedor que prontamente entregou o aparelho. O problema foi que outros torcedores começaram a chamar banhistas de “mono” macaco em espanhol. Foi quase uma hora e meia de selvageria e vandalismo praticamente sem repressão até que chegassem reforços da própria PM e do Corpo de Bombeiros.
O governador Cláudio Castro afirmou que o grupo será escoltado para fora do estado e não assistirá à partida.
Ao todo, 283 uruguaios foram detidos. Uma arma foi apreendida. Segundo os bombeiros, sete pessoas foram atendidas com ferimentos no local da confusão. De acordo com a corporação, três delas foram levadas para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra. Ainda não há informações sobre a identificação dos feridos e sobre os tipos de ferimentos.
Um menor foi preso e uma arma apreendida