Estudantes do segundo grau do Notre Dame trabalham para bancar festa
Normalmente você vê em início de semestre alguns estudantes todos pintados pedindo dinheiro nos sinais de trânsito. Em geral são brincadeiras, trotes leves para arrecadar trocados e dar boas gargalhadas no final do dia , após a missão cumprida.
Desta vez, num final de semana ensolarado de Março, com sol forte , quatro estudantes do colégio Notre Dame do Recreio ficaram na altura da Gláucio Gil vendendo copos d’água a R$ 2.50 e angariar fundos para sua formatura no fim do ano.
Cesar Brito , 17 anos, Rayssa Costa , de 16, Ana Abreu, 17 e Amanda, de 16 anos chegaram a vender todo o estoque de 300 copos em apenas algumas horas e levantaram cerca de R$ 600. A empolgação de um lado fez com que o quarteto decidisse repetir a ação nos fins de semana seguintes, principalmente, com a volta do fechamento da Lúcio Costa aos domingos:
__As pessoas ajudam e acham bacana a gente ter essa iniciativa, lembra César que pretende estudar Veterinária.
Já para a futura advogada Amanda, a falta de interesse dos colegas de escola foi frustante:
__Nós chamamos a turma inteira e não veio ninguém. Quando chegar na segunda eles vão ver o quanto arrecadamos e tomara que se empolguem”, frisa Amanda.colegas de escola foi frustante:
__Nós chamamos a turma inteira e não veio ninguém. Quando chegar na segunda eles vão ver o quanto arrecadamos e tomara que se empolguem”, frisa Amanda. Quem não gostou foi o atendente do quiosque em frente que teve uma pequena perda de movimento mas apoiou a causa já que em dias de sol forte vende 20 caixas de água , em média.na perda de movimento mas apoiou a causa já que em dias de sol forte vende 20 caixas de água , em média.
Os alunos informaram que já fizeram outras ações como bicicletada , limpeza do meio ambiente e prometem participar da festa junina do colégio, montando uma barraca ou até mais.
Se os outros colegas de turma não apoiarem o movimento eles pretendem, com o dinheiro arrecadado viajar no final do ano. O destino? Disney ou Cancun, no México ou até mesmo um Cruzeiro nas Bahamas.
O que não se pode negar e a veia comercial na atitude do grupo com pouca idade. Talvez pela veia comercial herdada pelo pai de Rayssa que contava ao repórter que vos escreve, quase às gargalhadas, diante do sucesso.