O Jornal do Recreio tem exatos 10 anos e nesse período tivemos o prazer de conversar por quatro oportunidades com Arthur Antunes Coimbra, o Zico. Na primeira oportunidade falamos sobre a Copa Zico, depois sobre a homenagem ao Ronaldo Fenômeno que recebia um espaço no CFZ. A terceira , fomos ao Maracanã quando ele passava a ser samba-enredo de Carnaval pela Imperatriz E há dois anos a homenagem da Toyota , através da Rodobens , que criou uma série limitada com seu nome o Corola Zico. Mas uma história me veio à cabeça no dia do seu aniversário. Hoje ele completa 67 anos .




Hoje no aniversário do Galinho, lembrei de uma história contada toda vez que nos encontramos em festa de confraternização de ex-alunos do Colégio pedro II. Paulinho Paulo Fred Oli e João Alex conseguem achar graça disso até hoje!! Nos anos 80 , eis que aquele que vos escreve tinha uma farta cabeleira dourada e até andava com pente grudado ao corpo para volta e meia deixá-los em ordem após algum golpe de ventania inoportuna…Certo dia, saí da escola num sábado (sim, tínhamos aula aos sábados) e fui direto para à Usina onde Juba morava. Na rua de trás tinha acabado de acontecer uma ‘pelada” daquelas e eu não havia participado, mas a bola estava lá , na inércia, no meio da rua , doida para ser chutada. Eu parei em frente a ela. Marquei com o meu pé direito a posição, assim como meu maior ídolo da vida o fazia. Após marcar minha posição de batida, dei três passos milimétricos para trás, assim como ‘ele’, o ‘Galinho de Quintino” fazia quando se posicionava para uma falta. Olhei para a calçada e imaginei a arquibancada do Maraca lotada, mas na verdade eram meus amigos de colégio já sem camisa da escola e todos: “Ahhhh, não acredito que vai bater”, e duvidaram . E eu, inabalado e pronto para bater ,falei: __”Vai bater Zico! !” Corri pra bola e bati colocado com toda minha força. A bola mal saiu do lugar. Estava cheia de pedras por dentro e não me avisaram, pois havia rasgado e eles encheram de pedras da rua para pegar algum desavisado. Dali fui para hospital. E toda vez que me encontram eles gritam: Vai bater Zico! kkk
