As notícias sobre o mundo vegano não param de ‘pipocar’ nas time lines de notícias mundo afora. Em postagens sobre quem iria ao Rock In Rio tinha um link somente para a pergunta: ‘Tem hambúrguer vegano no festival?’ Apesar de muitos ainda torcerem o nariz para o assunto, as grandes empresas do setor não estão de bobeira e se dedicam ao setor. A Mafrig anunciou mês passado o lançamento nacional de seu primeiro produto vegano derivado de plantas aqui no país. Para quem é adepto e acompanha as notícias isso não é novidade e o céu é o limite.
Depois do hambúrguer de soja e do ‘nugget’ à base de plantas, a onda vegana chegou ao fundo do mar. A gigante americana Tyson Foods acaba de ampliar seu portfólio de proteínas à base de produtos vegetais ao comprar uma participação na New Wave Foods, fabricante de ‘frutos do mar’ à base de plantas.
Sendo assim, não se assuste se no mais breve possível aparecer uma opção de camarão-vegano pronta para consumo no início do ano que vem. A questão é saber se os consumidores estão dispostos a comprar o crustáceo ‘fake’.
A crítica de gastronomia de O Globo Luciana Fróes tem suas dúvidas e garante que apesar de praticamente os principais restaurantes possuírem opções veganas em seus cardápios ainda tem gente que torce o nariz.
Até aí, nada demais. Afinal, tem gente que ainda acha que a terra é plana e que o homem não pisou na Lua, não é mesmo.?
A indústria de frutos do mar à base de vegetais é praticamente inexistente em comparação com as categorias de ‘carnes’ e laticínios veganos que bombam pelo mundo. Mas não há dúvidas que tanto as startups quanto grandes empresas gastam bilhões de dólares em estudos para se substituir a proteína animal.
