Olá Amigos do Recreio.
Quem assistiu ao filme “Casamento Grego” deve lembrar que o pai da noiva, interpretado por Michael Constantine sempre usava o idioma grego para explicar certas palavras. Resolvi imitar o Sr. Portokalos para explicar o significado da palavra DIETA que, em grego quer dizer, forma de vida. O uso popular costuma defini-la apenas como uma forma de ganhar ou perder peso e manter sua saúde em boas condições. Quem não ouviu falar de uma pessoa que emagreceu e voltou a engordar? Quem não conhece uma pessoa que usou medicamentos inovadores mas não causou qualquer efeito? E aquele que “se mata” e não consegue emagrecer um quilinho sequer?
A obesidade é considerada como resultante de um desequilíbrio energético, decorrente da uma entrada de energia no organismo que excede os gastos. É uma síndrome determinada por inúmeros fatores, genéticos, ambientais, sedentarismo, cultural-nutricional, psicológico e emocional, que interagem mutuamente na origem e desenvolvimento da mesma. Dessa forma podemos dizer que as pessoas engordam por diferentes motivos: comem compulsivamente ou comem grandes quantidades; consomem mais calorias do que gastam (decorrente do sedentarismo ou se alimentam de forma desequilibrada; baixo metabolismo do corpo (ingerem pouco alimento, mas o organismo tem grande capacidade de armazenar energia em forma de gordura); ou o mau funcionamento de alguns hormônios ou substâncias no nosso organismo, que regulam entre outras coisas, a fome e a saciedade.
Ainda, devemos considerar a hereditariedade, mesmo que esta, por si só, não seja suficiente para desencadear a obesidade. Mas é inquestionável que os fatores genéticos exerçam influência considerável. Estudos sobre a genética do comportamento demonstram que o IMC é herdado conforme uma proporção que varia entre 25% e 40%. A velocidade com que a obesidade vem crescendo geometricamente no mundo inteiro já está sendo reconhecida como uma grande preocupação da Saúde Pública e por vezes, considerada até como epidêmica. Também não podemos descartar totalmente a abordagem psicológica/comportamental, a qual vê a hiperfagia (excesso de fome) no obeso como um comportamento aprendido e/ou imitado. Nesta coluna, sempre trago informações sobre substancias inovadoras no controle da obesidade. Como estas substancias são geralmente caras, desta vez vou sugerir um tratamento mais acessível e bem aceito nos tratamentos para emagrecimento. Trata-se do Óleo de Cártamo.
O Cártamo é uma planta altamente adaptada às condições de semi-aridez. Os povos antigos cultivavam-na para extrair tinta de suas flores, mas atualmente, o cártamo é cultivado como planta oleaginosa. Uma das características químicas mais importantes deste óleo é a sua mono-insaturação, que lhe confere propriedades para tratar diferentes condições da pele, foto envelhecimento e sinais de envelhecimento (rugas e pés-de-galinha), peles sensíveis, secas e frágeis.
Também contribui para a manutenção do equilíbrio hormonal, melhorando a menstruação e a menopausa, é um auxiliar na mastalgia (dor mamária). Proporciona defesa contra osteoporose e saúde cardiovascular. O ácido linoléico (ômega 6) do Óleo de Cártamo atua na redução de gorduras e emagrecimento. Mobiliza gorduras de espaços inter e intramusculares e dérmicos, voltando-se à definição precisa da musculatura e o apoio na mais rápida perda de peso. Deve ser sempre associado a uma dieta e a exercícios. As suas principais indicações são: Uso oral: indicado para DIETAS DE EMAGRECIMENTO e redução do colesterol devendo ser tomada 2g ao dia, ou seja, 1cápsula meia hora antes do almoço e jantar.
Uso tópico: ação regeneradora e hidratante, melhora a função barreira. Sendo indicado para tratamento e prevenção de celulite, de peles secas e com xerose. Também para cor e brilho aos cabelos.
O óleo de Cártamo é contra indicado para grávidas, lactantes, diabéticos e crianças.
Agora que sabemos o significado da palavra dieta, sabemos que se nos propusermos a fazer uma dieta estaremos assumindo que vamos mudar a nossa forma de vida. Vamos fazer a nossa parte!
Um abraço e até a próxima.
José Abreu é Farmacêutico Bioquímico e Químico Industrial.
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