Começou ontem para autoridades e profissionais de segurança e abrirá ao público amanha a 15ª. edição da LAAD, a Defence & Security 2025, a maior e mais importante feira de negócios da América Latina para esses setores. O evento será realizado no Riocentro, Rio de Janeiro, reunindo os principais players e autoridades globais para discutir soluções tecnológicas e promover negócios que impactam diretamente as áreas de defesa e segurança pública e
corporativa.
Para esta edição, são esperadas mais de 400 marcas expositoras de 28 países, trazendo o que há de mais moderno em veículos terrestres, aeronaves e helicópteros, armamentos e munições tecnológicos – letais e não letais –, interceptação, captura de imagens, rastreamento e monitoramento, equipamentos para controle de acesso e segurança pessoal, automação, fardamentos e calçados de alta performance, entre outras soluções de ponta para defesa e segurança.
São mais de 20 segmentos da indústria de defesa e segurança reunidos com suas inovações.
Dentre os expositores confirmados, o evento destaca os principais players mundiais dos setores envolvidos, como Embraer, Helibras, Airbus, AEQ, Iveco, Edge, CBC/Taurus, Condor, AEL, SAAB, Flash Engenharia, Imbel, Aeromot, Aselsan, John Cockerill, FN Herstal, Lockheed Martin, MBDA, Amazul, MKU, Naval Group, Norinco, BAE System, Beretta, Leonardo, Diehl, KNDS e SSB/SSI, entre outros. Acesse a lista completa de empresas expositoras.
“A LAAD Defence & Security 2025 será palco para o lançamento de tecnologias inovadoras que influenciam tanto a segurança nacional quanto às operações de grandes corporações, representando uma oportunidade única para networking e
negócios”, afirma Sergio Jardim, diretor-geral da Creative Events, organizadora do
evento.
Segundo dados do Ministério da Defesa, em 2024, o setor de defesa brasileiro alcançou um novo recorde em autorizações de exportação de produtos e serviços. O país atingiu a marca de R$9,53 bilhões (US$1,65 bilhão), o melhor índice dos
últimos 11 anos. Atualmente, a indústria de defesa nacional comercializa com cerca de 100 países, sendo que 40% das exportações correspondem a aeronaves. Ainda de acordo ao Ministério, esse avanço se deve à busca por novas oportunidades comerciais, ao potencial competitivo e à capilaridade da Base Industrial de Defesa
(BID), que representa 3,58% do Produto Interno Bruto (PIB) e gera 2,9 milhões de empregos diretos e indiretos no país.
No último dia 12 de fevereiro, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio divulgou que vai aumentar dos atuais 42,7% para 55%, até 2026, a produção no Brasil de “tecnologias críticas para a defesa” nacional, uma das seis áreas de atuação da Nova Indústria Brasil (NIB). Significa que a indústria da defesa brasileira receberá R$112,9 bilhões em investimentos até 2026, recursos que deverão ser investidos no fortalecimento das cadeias produtivas de satélites, veículos lançadores e radares.
Do total anunciado, R$79,8 bilhões virão de recursos públicos e o montante inclui o PAC Defesa, com R$31,4 bilhões, para projetos como o caça Gripen, o avião cargueiro KC-390, viaturas blindadas, fragatas e submarinos. Outros R$33,1 bilhões
serão provenientes de recursos do setor privado, que serão aplicados nos setores aeroespacial e defesa (R$23,7 bilhões), nuclear (R$8,6 bilhões) e segurança e outros (R$787 milhões).
Entre os projetos com recursos da Finep, também está o reator multipropósito brasileiro e o foguete de decolagem para veículos hipersônicos, que já somaram R$4,2 bilhões investidos, com previsão de investir mais de R$331
milhões.
“Esse cenário faz com que seja ainda maior a relevância desse encontro dos principais players da defesa e segurança mundiais. Investimos esforços para que a LAAD Defence & Security 2025 seja lembrada por seu tamanho e representatividade, impactando nos negócios voltados para a indústria de defesa e
segurança em âmbito global”, completa Sergio Jardim.
