Pedestres insistem em andar na via

Matérias - setembro de 2012

Há pouco mais de dois meses convivemos com os novos “minhocões” do trânsito em nossa paisagem urbana. Os BRts(Bus Rapid Transit) vieram para melhorar as condições de transporte dos trabalhadores da zona oeste. Mesmo que grande parte dos moradores daqui não os utilizem , os profissionais do comércio, prédios e escritórios ganharam mais conforto. Por outro lado, a má educação, aliada à confiança de que o perigo não existe tem levado  a vários acidentes com os ligeirões.

Nossa equipe percorreu grande parte da Avenida das Américas no trecho do Recreio Shopping até a altura do Colégio  Estadual Vicente Jannuzzi, que no mês passado, teve o aluno Felipe de Freitas, de 17 anos, morto  após ser atropelado por uma das composições do BRT. Alunos e professores da instituição chegaram a fechar a via em protesto, causando um grande engarrafamento na região. Para este trecho,  o jornal O Globo percebeu que o sinal mais próximo fica a cerca de 100 metros e existe uma grande quantidade de pedestres para a travessia ali. Este pequeno problema existe em outras 3 estações, Guignard, Gelson Fonseca, Pedra de Itaúna e essa, Santa Mônica. A CET RIo instalou placas eletrônicas de aviso alertando para o perigo e até criou um sinal e uma pequena faixa de pedestres para a travessia com um operador, mas vimos , que, em diversos outros trechos, muitas pessoas atravessam sem qualquer cerimônia. Veja em nosso site a foto de uma mulher andando na contra-mão do BRT olhando mensagens no celular. Verificamos também que existem bicicletas utizilam da via nos intervalos entre uma composição e outra. Por volta das 5 da tarde quando o fluxo de pessoas aumenta a carência por uma ciclovia e calçamento nas Américas é nítida.

Os veículos articulados chegam a alcançar 80 Km por hora e deixa  em sua passagem um grande vácuo que possibilita derrubar uma pessoa.  Através da assessoria, a CET Rio informa que serão implantadas mais placas de aviso ao longo da via para que os pedestres respeitem os locais adequados de travessia. Desde sua inauguração, em junho, diversas colisões e atropelamentos tem sido registrado no corredor expresso.


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