Vem chegando o Verão

Matérias - Qualidade de Vida - outubro de 2019

Com a chegada do verão, observa-se um aumento da incidência das doenças transmitidas por vetores, como mosquitos, carrapatos, pulgas etc… A maior parte delas já bem conhecida dos cariocas, como a Dengue, a Zika e a Chikungunya. Mas porque estas doenças aumentam a incidência no verão?

Para começar, é no período de calor que usamos roupas mais leves, com frequência shorts e saias, colocando expostas as pernas, local preferido da picada destes insetos. Não que eles não piquem braços troncos e face, mas com certeza os membros inferiores tem a sua predileção. E passamos o dia inteiro assim expostos, pois o calor não atenua nem à noite. Porém, os mosquitos noturnos, como o Cullex, transmitem outras doenças, que ainda não chegaram ao Rio de Janeiro, mas com grave potencial.

Para começar, é no período de calor que usamos roupas mais leves, com frequência shorts e saias, colocando expostas as pernas, local preferido da picada destes insetos. Não que eles não piquem braços troncos e face, mas com certeza os membros inferiores tem a sua predileção. E passamos o dia inteiro assim expostos, pois o calor não atenua nem à noite. Porém, os mosquitos noturnos, como o Cullex, transmitem outras doenças, que ainda não chegaram ao Rio de Janeiro, mas com grave potencial.

Outra razão para o aumento da incidência destas doenças é o acúmulo da água de chuva em poças, vasos, caixas dágua, etc… Os ovos do Aedes conseguem sobreviver a secura por mais de 400 dias, e assim que as primeiras chuvas aparecem, eles eclodem com mosquitos novinhos em folha. Em especial da Chikungunya já está comprovado que o mosquito já nasce contaminado com o vírus e já passa a transmitir imediatamente na primeira picada. Portando, piscinas, baldes, caixas de água que estiveram abertas no inverno devem ser lavadas com água corrente antes de serem reutilizadas para evitar que as larvas se desenvolvam na água limpa.

Outro fator importante é o fato da transpiração diluir o repelente aplicado na pele, e o constante enxugar com toalhinhas que retira o repelente. Os repelentes devem ser reaplicados de acordo com as orientações dos fabricantes, usualmente devem ser passados na pele.

A cada 4 horas. Se tomou banho, reaplicar. E importante lembrar de usar roupas claras que atraem menos mosquitos.

Apesar de muito divulgado, o uso de Complexo B não ajuda na proteção contra o mosquito. Já foi comprovada a sua ineficácia, portanto não se fixe nisto. Use o repelente indicado pelo seu médico, até mesmo no rosto, exceto boca e olhos.

Vamos dar a atenção aquelas coisas simples da casa, e evitar a água empoçada. Lembrar que o Aedes é um mosquito doméstico, gosta de morar dentro da nossa casa…Então faça a sua parte!

Bom verão a todos!

Dra Selma da Costa Silva Merenlender
CRM 52-484252

dra.selma.reumato@centrofluminense.com.br


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