Coluna do Bem – Fevereiro de 2013

Coluna do Bem - fevereiro de 2013

Olá pessoal! O carnaval está chegando e é muito comum o consumo de energéticos, principalmente entre os adolescentes.
Fica aqui registrado um alerta:

Não é recomendado o consumo da bebida energética com a bebida alcoólica!

Para entender melhor os energéticos são bebidas cuja composição é basicamente cafeína e taurina. Não há na fórmula de nenhum fabricante qualquer componente considerado por droga, como  álcool ou outros. Poucas são as pesquisas notórias sobre as consequências do uso do produto, seja de maneira usual ou em excesso.

A Cafeína todo mundo conhece. Costumamos dizer que pouco é remédio e muito é veneno. A intoxicação por cafeína é manifestada pela presença de ansiedade, insônia, desconforto no estômago, tremores, taquicardia, agitação e até raros casos de morte. Agora, a taurina muita gente não sabe o que é. Ela é o principal ingrediente ativo. A  taurina é um ácido 2-aminoetanosulfónico, orgânico, contendo enxofre, encontrado na bílis. É um dos aminoácidos não essenciais mais abundantes do nosso organismo, especialmente no sistema nervoso central, nos músculos esqueléticos, no coração e no cérebro (bem como nos intestinos e ossos esqueléticos).

Usado com prescrição correta ela age como desintoxicante no organismo humano, facilitando a excreção de substâncias que não são mais importantes para o corpo pelo fígado. Intensifica os efeitos da insulina, sendo responsável por um melhor funcionamento do metabolismo de glicose e aminoácidos, podendo auxiliar o anabolismo. Não é incorporada em enzimas e proteínas, mas possui um papel importante no metabolismo dos ácidos da bílis.

O problema é quando os jovens usam os energéticos para ficarem acordados em estado de alerta e acabam ingerindo mais álcool. Faz parte da característica da nossa sociedade tentar burlar o que estamos sentindo e se faz isso de uma maneira excessiva, o tempo todo, e não só na questão do álcool. Talvez esta também possa ser a explicação para o consumo crescente de energéticos, uma busca por “enganar” o sono, a timidez (no caso da associação com o álcool) e o corpo, prolongando a sensação de diversão na balada ou até mesmo na academia. Mas é preciso lembrar que o preço pode ser caro demais. Recentemente, pediatras americanos anunciaram que, nos últimos anos, já foram registrados mais de 2,5 mil casos de internações e atendimentos por intoxicação por cafeína em menores de 19 anos. E já que essa associação é prática comum e permitida, por enquanto não há outro jeito: quem deve ficar alerta e moderar na dose é o consumidor! É muito comum ver pessoas consumindo bebida energética com bebida alcoólica, principalmente com uísque ou vodca.

No rótulo das embalagens dos energéticos de qualquer fabricante é expressa a mensagem que não é recomendado o consumo com bebida alcoólica. O consumo de bebida energética com bebida alcoólica pode alterar a sensação de embriaguez, e com isso permitir que o consumidor se sinta em condições de pegar na direção quando tem sua percepção motora alterada, correndo o risco de causar um acidente até fatal a si próprio ou a terceiros.

A cafeína presente nesses energéticos potencializa o efeito maléfico do álcool no cérebro e no nos ritmos cardíacos.

Os portadores de arritmia cardíaca devem evitar até mesmo dosagens moderadas, ainda que eventuais, da substância. Casos descritos nos Estados Unidos de adolescentes que, após ingerirem energéticos, desenvolveram taquicardias que precisaram ser revertidas nos hospitais. A ingestão frequente pode causar insônia.

Altas doses de cafeína excitam demasiadamente o sistema nervoso central, inclusive os reflexos medulares, podendo ser letal.

Prevenir é sempre melhor que remediar!

Carolina Liberatoou a terceiros. A cafeína presente nesses energéticos potencializa o efeito maléfico do álcool no cérebro e no nos ritmos cardíacos. Os portadores de arritmia cardíaca devem evitar até mesmo dosagens moderadas, ainda que eventuais, da substância. Casos descritos nos Estados Unidos de adolescentes que, após ingerirem energéticos, desenvolveram taquicardias que precisaram ser revertidas nos hospitais. A ingestão frequente pode causar insônia.

Altas doses de cafeína excitam demasiadamente o sistema nervoso central, inclusive os reflexos medulares, podendo ser letal.

Prevenir é sempre melhor que remediar!


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