Coluna do Bem – Setembro de 2011

Coluna do Bem - setembro de 2011

Olá pessoal!
Vamos começar a trabalhar o corpo para a nova estação.

Não existe uma dieta perfeita, mas toda e qualquer dieta deveria conter quantidades suficientes de nutrientes que o nosso corpo necessita para o seu funcionamento.

Se combinarmos as porções que devem ser ingeridas nas 6 refeições por dia, teremos grandes chances de obter uma saúde privilegiava.

Todos os alimentos de origem animal e vegetal são constituídos dos seguintes nutrientes:

PROTEÍNAS: Promovem a formação, o desenvolvimento e a manutenção dos tecidos do nosso corpo.  Fonte alimentar: carnes, miúdos, laticínios, ovos, leguminosas como: feijões, ervilha, lentilha, grão de bico, soja, etc.

CARBOIDRATOS: Fornecem energia ao organismo. Fonte alimentar: cereais e derivados, leguminosas, açúcar, mel, frutas, vegetais e hortaliças.

GORDURAS: Também fornecem energia ao organismo, transportam vitaminas lipossolúveis, e funcionam como isolante térmico e protetor dos órgãos vitais. Fonte alimentar: creme de leite, manteiga, toucinho, banha, margarina, gordura hidrogenada, óleos e frutas oleaginosas.

SAIS MINERAIS: Fazem parte de alguns tecidos do organismo como ossos, dentes, músculos, células sanguíneas, e do sistema nervoso. Também ajudam no funcionamento do corpo. Fonte alimentar: leite e derivados, carnes, miúdo, frutas, legumes e verduras.

VITAMINAS: Asseguram o desenvolvimento e funcionamento normal do organismo. São divididas em dois grupos: Vitaminas lipossolúveis: solúveis em gordura. Ex.: A, D, E e K. Vitaminas hidrossolúveis: solúveis em água. Ex.: B, C, etc. Fontes alimentares: frutas, verduras e legumes.

FIBRAS: Mesmo não sendo consideradas nutrientes, são importantes na digestão dos alimentos, pois estimulam o peristaltismo intestinal, facilitando o trânsito do bolo fecal. Fonte alimentar: São encontradas principalmente nos cereais integrais, frutas, verduras e legumes crus

ÁGUA: Integra 70% do nosso organismo, sendo um componente vital para a saúde, pois é a substância responsável pelo transporte de nutrientes do ponto de absorção até as células, e conduz os restos metabólicos até os órgãos de excreção. Também regula a temperatura corporal.

Considerando os fatos, foi criado um novo modelo de orientação alimentar: a pirâmide . Túmulo de faraós, símbolo místico, forma perfeita, ela há algum tempo serve a nobre causa de organizar a voracidade humana.

Vamos analisá-la por partes.

A alimentação inadequada e a inatividade física são fatores fundamentais para a ocorrência dessas doenças. As tendências globais observadas em relação a esses dois fatores são:

· Aumento do consumo de gorduras saturadas e hidrogenadas;

· Substituição do consumo de alimentos ricos em nutrientes por alimentos energeticamente densos e pobres em vitaminas, minerais e fibras;

· Aumento do consumo de alimentos salgados e gordurosos;

· Redução dos níveis de atividade física.

Diante deste cenário, e com o intuito de contribuir para a promoção da saúde e para a prevenção da obesidade e de outras doenças crônicas ligadas à alimentação, a Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou a iniciativa denominada “Estratégia Global de Alimentação, Atividade Física e Saúde” (EG), que foi aprovada por 192 países, incluindo o Brasil, na última Assembléia Mundial de Saúde, realizada em maio de 2004.

A Estratégia Global reconhece que não basta informar os indivíduos sobre a importância de práticas alimentares saudáveis e da prática regular de atividade física, mas há que intervir sobre o ambiente de modo a torná-lo facilitador destas práticas.

Em relação à atividade física, a EG recomenda que se acumule pelo menos 30 minutos de atividade física regular, de intensidade moderada na maior parte dos dias da semana, sendo que uma maior quantidade de atividade física pode ser necessária para o controle de peso.

Em relação à alimentação, a EG recomenda:

· Buscar o balanço energético (equilibrar calorias ingeridas e gastas pelo organismo) e peso saudável;

· Limitar o consumo de gorduras totais, substituir o consumo de gorduras saturadas por insaturadas e buscar eliminar o consumo de gorduras trans;

· Aumentar o consumo de frutas, legumes, verduras, cereais integrais e castanhas;

· Limitar o consumo de sal (sódio) de todas as fontes e assegurar que o sal seja iodado;

· Regulamentar a propaganda de alimentos industrializados, em particular aquela dirigida ao público infantil.

Lembrem-se: devemos comer para viver e não viver para comer.

Até a próxima!!


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