Os juros continuam subindo, a inflação assusta e a economia encolhe. Mesmo aqui não sendo um espaço econômico, falamos dos prazeres da vida e, como continuar saboreando bebidas que nos fazem felizes em tempos de crise? Que atire a primeira pedra quem não ache que nossos ‘prazeres’ são taxados de supérfluos, e são! Mas e a graça de viver não passa pelo prazer? Claro, que sim! Numa excelente matéria na Revista O Globo, no penúltimo domingo de julho, aponta o Rio de Janeiro como o segundo consumidor de vinhos per capita do país, com uma média de 3,4 litros ao ano. Nós perdemos – não a média per capita – mas no consumo geral , para os maiores produtores , os gaúchos. Só que lá, bebe-se muito o vinho de mesa, o nosso famoso ’sangue de bois’(risos).
Um dos maiores fornecedores de vinhos aqui do Rio, a CADEG, anda preocupada com o aumento dos preços dos importados em geral. Apesar das constantes promoções, principalmente no atacado, vi numa reportagem na TV Record que os gerentes alertam para o aumento de cerca de 20 % nos preços para daqui a dois meses, já que os fornecedores/importadores já sinalizaram com o aumento. E vai ser justamente na hora que a gente compra os nossos espumantes para brindar a virada de ano. E você, como foge desse aumento: muda de uva, de marca, de qualidade?
Para o crítico Luiz Horta, é possível, sim, e enumerou vários, como o Red Cabertnet /Merlot/ Darricarrère (Brasil) que sai em média R$ 45 ou Martino Syrah reserva 347,(Chile) R$ 62. O consultor em gastronomia e um dos sócios do Empório Santa Therezinha, Júlio Geller, acrescenta que os consumidores em sua loja costumam procurar vinhos que giram na faixa de entre
R$ 50 e R$ 90 e se concentram entre os argentinos e os chilenos.
Julio destacou do Chile o Ventisqueiro –
Carmenere, que sai a R$57,90. Já da terra de los hermanos
o Alamos Malbec, R$68,90. Lembrou também que mês passado chegou um
lote da Espanha: Toro loco Tempranillo, R$46,90. O Empório , sempre falo, vale uma visita demorada .(Av. das Américas 13.280)
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