Estivemos pela orla do Recreio em dois fins de semana e constatamos que , mesmo com tantas campanhas educativas nos meios de comunicação, ainda tem gente que leva seus cachorros para a praia. “As fezes do cão podem transmitir doenças, como micoses na pele, parasitas no intestino e o popularmente conhecido bichogeográfico”, alerta o veterinário Mauro Lantzman, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Quem sofre mais com o problema são as crianças, que passam muito tempo brincando na areia e, se a colocarem na boca, podem até ingerir fezes. Segundo o veterinário, os adultos também são afetados, já que andam descalços pela praia e sentam na areia. Outro inconveniente de levar o cão à praia é que muitos donos deixam seus animais soltos, sem guia, e eles podem atacar alguém, provocando um sério acidente. Por fim, levar o cachorro para esse tipo de passeio também traz riscos à saúde dele, que pode sofrer com o excesso de calor e a ingestão de restos de peixes e crustáceos estragados, areia e água salgada. A entrada de cães nas águas cariocas foi proibida pelo Decreto Municipal 20.225, de julho de 2001. A Lei Municipal 4.276/2006, que permitia a presença deles na Praia do Diabo, no Arpoador, foi derrubada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, em maio de 2008. Ela era a única praia onde era permitida a circulação de cachorros
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