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Alagou a via: como proceder?

Auto News - Matérias - maio de 2019

As chuvas que assolaram o Rio em Abril trouxeram velhas mazelas em regiões sujeitas a alagamentos. Quem passa pela Av. Vereador Alceu de Carvalho no Rio Morto sabe que se cair uma chuva mais forte e combinar com a maré alta a água não terá como escoar e as pistas ficarão alagadas por mais tempo. Situação parecida passam os moradores de 14 condomínios da Rua Miguel Antônio Fernandes(Rua do Zico), única via que dá acesso e ficou alagada por quase uma semana com altura da água chegando a aproximadamente um metro.
O mesmo aconteceu na Benvindo de Novaes, isso por conta do Canal do Cortado.
Mas e aí? O que fazer com o carro?
O ideal — sempre — é não atravessar trechos alagados. Mas, muitas vezes, isso se torna inevitável. Alguns procedimentos evitam (ou minimizam) os danos ao cruzar alagamentos, desde que a altura da água não ultrapasse a metade das rodas.
No aguaceiro, o básico é manter boa distância em relação ao carro (ou moto) da frente. Isso permite avaliar a profundidade da poça e evita pegar ondas pela proa. Escolha uma marcha para a travessia (primeira, de preferência), mantenha o motor em rotação média e constante (evitando que a água entre no cano de escape) e mantenha calma. Conseguiu cruzar? Dê vários pequenos toques no pedal dos freios, para que os freios recuperem a eficiência.
Caso o motor morra durante a travessia, jamais tente dar a partida. Mantenha-o desligado e, quando as águas baixarem, reboque o carro até a oficina. É provável que a água tenha entrado no coletor de admissão — e, se insistir no arranque, você pode provo

car calço hidráulico e perder o motor.
Outra sugestão é verificar a parte inferior do carro. Lixo e resíduos comuns nas enchentes podem se enroscar em itens como catalisador, amortecedores, molas, mangueiras, rodas e freios.
E o câmbio, é automático? Mantenha o seletor na posição “1”. Dessa forma, não haverá troca de marcha durante a travessia do trecho alagado, sendo possível imprimir uma rotação maior ao motor.
Outra possibilidade é manualmente alternar a troca de marchas entre “N” e “1”, de modo a manter a velocidade do veículo baixa, sem descuidar da rotação, sempre em torno de 2.500rpm.


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