Coronel da PM assume Superintendência da Barra

Matérias - novembro de 2017

Ele mal chegou ao cargo na Superintendência da Barra, Recreio e Vargens e já ganhou umas batatas quentes para descascar: a queda do calçadão da praia da Macumba e a ponte do canal das Taxas. Carioca de 50 anos e morador do Recreio há 12, Carlos Magno Ribeiro Cabral mata no peito e usa sua larga experiência na região aonde vive para minimizar e ajudar na solução desses problemas e das mazelas da região. Coronel aposentado da PM, atuou na implantação do programa das UPPs e foi subsecretário de Planejamento e Modernização da prefeitura de Niterói. Em conversa ao JORNAL DO RECREIO promete se esforçar em devolver as praças às famílias e integrar mais a sociedade investindo mais no lado social:
1) O Sr. é morador da região. O que poderia dizer aos moradores como cartão de visitas?
R: A nossa proposta é de participação intensa entre as comunidades, associações e sociedade civil organizada que tem necessidade do apoio do poder público.

Temos a preocupação em atender não só as comunidades mas também as demais classes sociais.
2) Essa ocupação das praças tem a ver com a ‘Praça 6’ aonde se iniciou operações fixas?
R: Ali é uma reclamação antiga. Identificamos uma necessidade, uma prioridade na solução. Fizemos uma proposta ao Polo Gastronômico e aos síndicos e moradores para que pudéssemos chegar a um denominador comum do que seria bom para os dois lados. Interditamos a Edson Sá com Carlos Galhardo, fechamos um pequeno bar, com apelido de ‘Carandiru’ cumprindo um edital de interdição desde 2015; prendemos um traficante e devolvemos a paz naquele trecho com crianças brincando, comerciantes felizes, a paz e a ordem restituídas. Sou do tempo que a praça é lugar de família e isso ali está de volta. Um morador até brincou se eu tinha trazido um ônibus escolar junto.

3)Apesar de não ser da competência da prefeitura o assunto segurança e iluminação pública, população de rua, poda de árvores podem ser feitos. A sua experiência na PM ajuda?
R: Esse trabalho se inicia trazendo a família para o problema. Me espelho muito no que foi feito em Nova York com prefeito Rudolf Giulianni que usou a teoria das ‘Janelas Quebradas’ (Broken windows). Se a janela não for consertada, outra será quebrada no dia seguinte. Vem um cara logo depois e urina embaixo dela, depois vem o roubo, depois o estupro e o crime segue por si só. Voltando a nossa realidade, se a gente aparar o mato, trocar a lâmpada no poste, deixar a praça limpa, podar a árvore, a família estará ali e o crime não se instala e a gente vai precisar cada vez menos da polícia.
4) Dois legados negativos você recebeu de pronto: a ponte do canal das taxas e o desabamento do calçadão.
R: A ponte já está para ser inaugurada como foi prometido e a situação da Macumba foi acompanhado desde o início pelos órgãos envolvidos . A Geo Rio já está fazendo um levantamento minucioso. Corro ali diariamente e sei do problema e vamos resolver.



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