Um verão sem Macumba

Matérias - janeiro de 2018

Quem não gosta de uma praia, água de coco, uma corridinha, se bronzear…mas para os moradores  da orla da praia da Macumba, no Recreio, esse pesadelo parece não acabar. Depois que o mar engolir dois quiosques e um trecho de aproximadamente 300 metros do calçadão, da pista e da ciclovia após várias ressacas,  três meses depois de a prefeitura iniciar obras emergenciais no local, operários ainda continuam lá trabalhando diariamente, de segunda à sexta. Quem não gosta de uma praia, água de coco, uma corridinha, se bronzear…mas para os moradores  da orla da praia da Macumba, no Recreio, esse pesadelo parece não acabar. Depois que o mar engolir dois quiosques e um trecho de aproximadamente 300 metros do calçadão, da pista e da ciclovia após várias ressacas,  três meses depois de a prefeitura iniciar obras emergenciais no local, operários ainda continuam lá trabalhando diariamente, de segunda à sexta.  Orçada  inicialmente em R$ 14,5 milhão pelo Prefeito Marcelo Crivella, a obra em caráter  emergencial está na fase  final de implantação de cintas de concreto ao longo da orla.  A fase 2 de  urbanização e recolocação da calçada, ciclovia ,  rua e  os dois quiosques  ainda não foi confirmada. De concreto, além do que está sendo colocado lá, só o transtorno em que  passam os moradores que perderam  o sossego, diante de tanta beleza.  O médico Carlos do Val, síndico do edifício ‘Sobre as Ondas’, na Estrada do Pontal conta  que  ficou sem verão.  –“Eu pegava onda todos os dias. Agora, está tudo vazio. Isso aqui ficava lotado. Fiquei frustrado e preocupado com a desvalorização.  Cada um aqui investiu o que tinha para ter um conforto diante desse paraíso. Um apartamento que valia R$ 1 milhão agora custa R$ 500 mil. Ninguém quer vir para cá, não temos mais praia. Cheguei a achar que perderia minha casa”, completou ao Globo. O terreno logo  na curva de entrada da praia virou um canteiro improvisado. Já o segundo, bem maior bloqueia o acesso à praia de moradores do Villaggio Acquafina, um condomínio com 83 apartamentos, na mesma via, que já perdeu dez inquilinos nesse período, segundo o síndico, Piero Carbone. Na estrada  do Pontal, apesar de inúmeras reclamações de moradores e da própria Associação  de Moradores do Recreio(AMOR), a CET  Rio até então não implantou sinalização e tão pouco destacou uma pequena faixa para travessia de pedestres e ciclistas .Em nota  o órgão divulgou  que  circulação de ciclistas em via pública é permitida e motoristas devem obedecer as normas de trânsito,

mantendo a distância de 1,5m durante a ultrapassagem. Segundo o órgão, está sendo implantadasinalização educativa e de advertência no local. mantendo a distância de 1,5m durante a ultrapassagem. Segundo o órgão, está sendo implantadasinalização educativa e de advertência no local.  Para piorar, vimos que banhistas preferem se arriscar e atravessar a praia ao lado da obra passando pela beirada do mar, perto das máquinas e pedras  soltas,   como se vê na foto ao lado. No mês da tragédia, outubro do ano passado o presidente Michel Temer assinou um contrato de R$ 652 milhões para obras de infraestrutura no Rio. O acordo, entre a Caixa Econômica e a prefeitura carioca era para apoiar ações previstas no orçamento do município. Jorge Felippe Neto afirmou que trabalha para conseguir a verba que viabilizará o projeto definitivo de recuperação da Praia da Macumba mas  para  piorar um pouco a situação até o fechamento dessa edição a Superintendência da Barra (Ex-Sub) ainda  estava acéfala.A advogada Cristiane Fernandes, critica o projeto da prefeitura de implantar bolsões de concreto e areia para reforçar os muros da costa, alegando que esse ano uma nova ressaca vai levar a areia da praia  de novo.No site, tem uma filmagem.


Publicidade